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18/11/2004
-
19h43
da Folha Online
As quatro empresas responsabilizadas pelo acidente com o navio chileno Vicuña em Paranaguá (PR), no início da semana, deverão receber novas multas além das aplicadas quarta-feira. Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o valor será calculado de acordo com os danos causados pelo derramamento de álcool metanol e óleo combustível.
Porém, como a mancha de óleo continua se espalhando, os danos ainda não podem ser calculados.
De acordo com o Ibama, foram responsabilizadas pelo acidente a dona da embarcação, os responsáveis pela administração do navio, os responsáveis pelo terminal e a seguradora.
O gerente do Ibama no Paraná, Marino Elígio Gonçalves, afirma que deveriam ter sido montadas três barreiras de proteção em torno do navio, mas havia apenas uma. "E ela ainda demorou para ser colocada. O que observamos foi um quadro de inoperância, por isso aplicamos as multas diárias."
As multas aplicadas quarta-feira, no valor de R$ 250 mil por dia para cada uma das quatro empresas responsabilizadas, se referem ao não cumprimento de determinações do Ibama e do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para conter o avanço da mancha de óleo no mar.
Óleo
A mancha de óleo, que ainda se espalha, já atingiu áreas protegidas como manguezais, o Parque Nacional Superagüi e a Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba.
Um grupo formado pelo Ibama, IAP, Defesa Civil e Polícia Federal tem ser reunido todas as noites para avaliar os estragos.
Quatro botos e duas tartarugas já foram encontrados mortos por técnicos do Ibama e do Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná, que montaram um centro de captura de animais.
Pesca
Os pescadores de Paranaguá receberão do governo um salário mínimo por mês como garantia de sobrevivência. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo ministro José Fritsch (Secretaria Especial da Pesca).
Os cerca de 3.500 pescadores do local estão impedidos de trabalhar por causa do vazamento de óleo no mar. Fritsch andou de barco e sobrevoou a região de helicóptero para analisar o dano causado pelo derramamento de óleo.
Acidente
O Vicuña descarregava em Paranaguá 14,26 milhões de litros de metanol quando explodiu. Foram duas explosões entre 19h30 e 20h de segunda-feira. As causas são desconhecidas.
O acidente ocorreu quando já tinham sido bombeados para os tanques de solo da empresa Cattalini Terminais Marítimos cerca de 9 milhões de litros de metanol.
Morreram nas explosões o tripulante José Obreque Manzo, 35, e o passageiro José Carlos Sepulveda Adriasola, 51 (que representava o armador). Estão desaparecidos o tripulante Ronald Francisco Pena Rios e o segundo passageiro, Alfredo Omar Vidal (representante de uma empresa classificadora).
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As quatro empresas responsabilizadas pelo acidente com o navio chileno Vicuña em Paranaguá (PR), no início da semana, deverão receber novas multas além das aplicadas quarta-feira. Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o valor será calculado de acordo com os danos causados pelo derramamento de álcool metanol e óleo combustível.
Porém, como a mancha de óleo continua se espalhando, os danos ainda não podem ser calculados.
De acordo com o Ibama, foram responsabilizadas pelo acidente a dona da embarcação, os responsáveis pela administração do navio, os responsáveis pelo terminal e a seguradora.
O gerente do Ibama no Paraná, Marino Elígio Gonçalves, afirma que deveriam ter sido montadas três barreiras de proteção em torno do navio, mas havia apenas uma. "E ela ainda demorou para ser colocada. O que observamos foi um quadro de inoperância, por isso aplicamos as multas diárias."
As multas aplicadas quarta-feira, no valor de R$ 250 mil por dia para cada uma das quatro empresas responsabilizadas, se referem ao não cumprimento de determinações do Ibama e do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para conter o avanço da mancha de óleo no mar.
Óleo
A mancha de óleo, que ainda se espalha, já atingiu áreas protegidas como manguezais, o Parque Nacional Superagüi e a Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba.
Um grupo formado pelo Ibama, IAP, Defesa Civil e Polícia Federal tem ser reunido todas as noites para avaliar os estragos.
Quatro botos e duas tartarugas já foram encontrados mortos por técnicos do Ibama e do Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná, que montaram um centro de captura de animais.
Pesca
Os pescadores de Paranaguá receberão do governo um salário mínimo por mês como garantia de sobrevivência. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo ministro José Fritsch (Secretaria Especial da Pesca).
Os cerca de 3.500 pescadores do local estão impedidos de trabalhar por causa do vazamento de óleo no mar. Fritsch andou de barco e sobrevoou a região de helicóptero para analisar o dano causado pelo derramamento de óleo.
Acidente
O Vicuña descarregava em Paranaguá 14,26 milhões de litros de metanol quando explodiu. Foram duas explosões entre 19h30 e 20h de segunda-feira. As causas são desconhecidas.
O acidente ocorreu quando já tinham sido bombeados para os tanques de solo da empresa Cattalini Terminais Marítimos cerca de 9 milhões de litros de metanol.
Morreram nas explosões o tripulante José Obreque Manzo, 35, e o passageiro José Carlos Sepulveda Adriasola, 51 (que representava o armador). Estão desaparecidos o tripulante Ronald Francisco Pena Rios e o segundo passageiro, Alfredo Omar Vidal (representante de uma empresa classificadora).
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