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24/11/2004
-
20h04
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) e de ONGs ambientais começaram nesta quarta-feira a lavar as aves atingidas pelo óleo que vaza do navio Vicuña, em Paranaguá (PR). A embarcação explodiu no último dia 15, quando descarregava metanol, e causou a morte de quatro pessoas.
Segundo o Ibama, dois biguás foram lavados com água morna e detergente neutro. Eles ficarão em observação, antes de serem devolvidos ao ambiente.
As aves tiveram o corpo coberto pelo combustível, mas por estarem com a temperatura desestabilizada e fracas, não puderam ser levadas imediatamente após serem resgatadas. Outras ainda estão em tratamento e, quando apresentarem condições, também serão lavadas para a retirada do óleo.
O Ibama diz que, normalmente, as aves já chegam mortas devido à hipotermia (baixa temperatura do corpo), pois o óleo gruda nas penas e impede que os animais se sacudam e se sequem.
Desde o acidente com o navio, a equipe de recuperação de fauna já resgatou sete aves --cinco biguás e dois atobás-- e uma tartaruga contaminados, além de um gato-mourisco, que não apresentava vestígios de óleo e foi solto na tarde de ontem na Floresta do Palmito, na região de Paranaguá.
Sem vida
No início da tarde desta quarta-feira foi encontrado morto, nas proximidades da Ilha Rasa, um peixe mero de aproximadamente 100 kg.
Assim como o gato-mourisco resgatado na terça-feira, esse peixe sofre ameaça de extinção. Outros animais já foram encontrados mortos. A pesca está proibida na região.
O derramamento do óleo que estava no navio causou danos ao ambiente. A mancha atingiu áreas protegidas como manguezais, o Parque Nacional Superagüi e a Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba.
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Pescadores descumprem portaria do Ibama e acabam presos no PR
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Leia o que já foi publicado sobre acidentes de navio
Equipes começam a lavar aves atingidas por óleo em Paranaguá
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Editora de Cotidiano da Folha Online
Técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) e de ONGs ambientais começaram nesta quarta-feira a lavar as aves atingidas pelo óleo que vaza do navio Vicuña, em Paranaguá (PR). A embarcação explodiu no último dia 15, quando descarregava metanol, e causou a morte de quatro pessoas.
Segundo o Ibama, dois biguás foram lavados com água morna e detergente neutro. Eles ficarão em observação, antes de serem devolvidos ao ambiente.
J.Campos/Gazeta do Povo |
Equipes lavam ave atingida por óleo em Paranaguá |
As aves tiveram o corpo coberto pelo combustível, mas por estarem com a temperatura desestabilizada e fracas, não puderam ser levadas imediatamente após serem resgatadas. Outras ainda estão em tratamento e, quando apresentarem condições, também serão lavadas para a retirada do óleo.
O Ibama diz que, normalmente, as aves já chegam mortas devido à hipotermia (baixa temperatura do corpo), pois o óleo gruda nas penas e impede que os animais se sacudam e se sequem.
Desde o acidente com o navio, a equipe de recuperação de fauna já resgatou sete aves --cinco biguás e dois atobás-- e uma tartaruga contaminados, além de um gato-mourisco, que não apresentava vestígios de óleo e foi solto na tarde de ontem na Floresta do Palmito, na região de Paranaguá.
Sem vida
No início da tarde desta quarta-feira foi encontrado morto, nas proximidades da Ilha Rasa, um peixe mero de aproximadamente 100 kg.
Assim como o gato-mourisco resgatado na terça-feira, esse peixe sofre ameaça de extinção. Outros animais já foram encontrados mortos. A pesca está proibida na região.
O derramamento do óleo que estava no navio causou danos ao ambiente. A mancha atingiu áreas protegidas como manguezais, o Parque Nacional Superagüi e a Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba.
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