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24/11/2004
-
23h15
da Agência Folha, em Curitiba
Dois pescadores foram presos no litoral do Paraná por ignorar a portaria do Ibama que proibiu a pesca e qualquer tipo de extração do mar devido à contaminação da água pelo óleo derramado do navio Vicuña.
Eles se aproximavam do porto de Paranaguá em um barco com 40 dúzias de caranguejos e 25 dúzias de ostras, quando foram interceptados, e a carga apreendida, na noite de terça-feira. A legislação ambiental prevê multa de ao menos R$ 1.750 em caso de condenação.
Os pescadores disseram à guarda florestal que a ilha onde onde abasteceram o barco não foi alcançada pelo óleo do Vicuña.
Cerca de 4.000 pescadores de Paranaguá e de comunidades próximas esperam pelo socorro de um salário mínimo por dois meses que o governo federal enviará até 15 de dezembro.
Vazamento
Passados dez dias do acidente, nesta quarta-feira, o óleo combustível continuava a vazar da embarcação para o mar. Segundo o tenente Gilson de Mattos, da Defesa Civil, o transbordo do produto dos tanques do navio para tambores cedidos pela Petrobras terminou durante a tarde, mas ainda há óleo retido nas ferragens, que permanece aflorando na superfície.
"Não dá para dizer quanto, mas uma quantidade ainda escapa por entre duas barreiras de contenção", disse Mattos. No domingo, outro porta-voz da Defesa Civil (tenente Eduardo Gomes Pinheiro) dava o problema como estancado.
O navio de bandeira chilena carregado de metanol explodiu no píer da empresa de terminais marítimos Cattalini na noite de 15 de novembro. Quatro tripulantes morreram, um deles ainda está desaparecido.
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Eles se aproximavam do porto de Paranaguá em um barco com 40 dúzias de caranguejos e 25 dúzias de ostras, quando foram interceptados, e a carga apreendida, na noite de terça-feira. A legislação ambiental prevê multa de ao menos R$ 1.750 em caso de condenação.
Os pescadores disseram à guarda florestal que a ilha onde onde abasteceram o barco não foi alcançada pelo óleo do Vicuña.
Cerca de 4.000 pescadores de Paranaguá e de comunidades próximas esperam pelo socorro de um salário mínimo por dois meses que o governo federal enviará até 15 de dezembro.
Vazamento
Passados dez dias do acidente, nesta quarta-feira, o óleo combustível continuava a vazar da embarcação para o mar. Segundo o tenente Gilson de Mattos, da Defesa Civil, o transbordo do produto dos tanques do navio para tambores cedidos pela Petrobras terminou durante a tarde, mas ainda há óleo retido nas ferragens, que permanece aflorando na superfície.
"Não dá para dizer quanto, mas uma quantidade ainda escapa por entre duas barreiras de contenção", disse Mattos. No domingo, outro porta-voz da Defesa Civil (tenente Eduardo Gomes Pinheiro) dava o problema como estancado.
O navio de bandeira chilena carregado de metanol explodiu no píer da empresa de terminais marítimos Cattalini na noite de 15 de novembro. Quatro tripulantes morreram, um deles ainda está desaparecido.
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