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16/12/2004
-
10h06
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A comparação dos hábitos alimentares do brasileiro de 1975, quando foi feita a primeira pesquisa, para cá mostra o aumento da participação de produtos como frango, leite, biscoitos e refeições prontas.
A participação do frango aumentou 300% no período e passou de 1,55% no total de calorias para 3,22%. Os refrigerantes cresceram 400% de 1975 a 2003 e passaram de 0,43% para 2,12% das calorias totais. Os biscoitos sofreram efeito similar e passaram de 1,13% para 3,47%.
Entre os grupos alimentares, as diferenças mais visíveis podem ser observadas em carboidratos, como pães, massas e grãos, e lipídios (gorduras). O primeiro teve sua participação reduzida de 61,66% para 55,90%. O segundo avançou de 25,77% para 30,52%. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) alerta para o fato de que a tendência é de aumento intenso e contínuo das gorduras saturadas na alimentação do brasileiro.
Com a mudança na estrutura da alimentação, o tradicional binômio arroz e feijão perdeu força. A participação do arroz caiu de 19,09% para 14,71%, a do feijão, de 8,13% para 5,68%.
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A comparação dos hábitos alimentares do brasileiro de 1975, quando foi feita a primeira pesquisa, para cá mostra o aumento da participação de produtos como frango, leite, biscoitos e refeições prontas.
A participação do frango aumentou 300% no período e passou de 1,55% no total de calorias para 3,22%. Os refrigerantes cresceram 400% de 1975 a 2003 e passaram de 0,43% para 2,12% das calorias totais. Os biscoitos sofreram efeito similar e passaram de 1,13% para 3,47%.
Entre os grupos alimentares, as diferenças mais visíveis podem ser observadas em carboidratos, como pães, massas e grãos, e lipídios (gorduras). O primeiro teve sua participação reduzida de 61,66% para 55,90%. O segundo avançou de 25,77% para 30,52%. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) alerta para o fato de que a tendência é de aumento intenso e contínuo das gorduras saturadas na alimentação do brasileiro.
Com a mudança na estrutura da alimentação, o tradicional binômio arroz e feijão perdeu força. A participação do arroz caiu de 19,09% para 14,71%, a do feijão, de 8,13% para 5,68%.
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