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17/12/2004 - 17h47

Polícia deve ouvir família de Robinho sobre seqüestro na próxima semana

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da Folha Online

A Polícia Civil deve começar a ouvir a partir da próxima segunda-feira familiares de Marina Souza, 44, mãe do jogador Robinho, do Santos, libertada pelos seqüestradores na manhã desta sexta-feira. Ela havia sido rendida no dia 6 de novembro.

Nenhum suspeito foi preso. O delegado Alberto Corazza disse que a polícia já tem linhas de investigação, mas que ainda "não pode revelar".

O delegado afirmou, ainda, que a polícia respeitou a vontade da família, de negociar com os criminosos, e que a partir de agora, com a libertação da vítima, o caso será investigado de forma "mais agressiva".


Rubens Cavallari/Folha Imagem
Mãe de Robinho acena da sacada do apartamento
Seqüestro

A mãe do jogador, que havia sido seqüestrada na Praia Grande (litoral), foi libertada no início da manhã desta sexta-feira na região de Perus (zona norte da capital). Marina pediu ajuda a um morador da região, se identificou e pediu para que ele ligasse para seu filho.

A PM foi acionada e levou Marina ao hospital. Policiais militares disseram que a vítima aparentava estar desnutrida e teve o cabelo cortado pelos criminosos.

Marina Lima de Souza deixou o hospital Metropolitano, na região da Lapa, zona oeste de São Paulo, por volta das 11h, após passar por exames. Segundo os médicos, ela emagreceu cerca de quatro quilos durante o período em que esteve em cativeiro.

A mãe do jogador chegou à cidade de Santos no início da tarde desta sexta-feira. Ela foi recebida por moradores do prédio onde mora e por torcedores do clube da Baixada Santista.

Negociação

As negociações com os criminosos foram feitas por telefone, com o pai de Robinho, Gilvan Souza, de acordo com a polícia.

A Polícia Civil ainda não confirmou o valor que teria sido pago pelo resgate. "Não sei ainda", disse o delegado. Corazza afirma que ainda não conseguiu falar com ninguém da família da vítima.

Churrasco

Marina foi seqüestrada quando participava de um churrasco na casa de parentes, na Vila São Jorge, em Praia Grande, litoral de São Paulo.

Dois homens armados invadiram o local, renderam os convidados, perguntaram quem era a mãe do jogador e a levaram.

Os convidados permaneceram trancados em um dos cômodos enquanto a mãe de Robinho era levada pelos seqüestradores em seu próprio carro, um Mercedes-Benz Classe A. O carro foi recuperado pela polícia em Praia Grande, no dia seguinte.

Jogador

O jogador Robinho estava com a delegação do Santos em Santa Catarina quando soube do crime. Durante o tempo em que Marina ficou nas mãos dos seqüestradores, o jogador foi dispensado dos jogos para acompanhar o caso.

Com o fim do seqüestro, Robinho poderá reforçar o Santos no confronto diante do Vasco, no domingo, em São José de Rio Preto (SP), pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O clube paulista, no entanto, ainda não confirmou sua presença no jogo.

Com 86 pontos, na liderança do Nacional, o Santos depende apenas de uma vitória para ser campeão sem depender do resultado do Atlético-PR, segundo com 85. Os paranaenses jogam com o Botafogo, em Curitiba.

Normas

A Folha Online acompanhou o desenrolar do seqüestro da mãe de Robinho desde o início, mas nada divulgou em respeito às normas de seu "Manual da Redação".

A Folha Online pode decidir omitir uma informação se ela colocar em risco a segurança pública, uma pessoa ou uma empresa. A divulgação é feita somente com a autorização dos familiares das vítimas ou após a conclusão do caso.

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