Publicidade
Publicidade
05/01/2005
-
03h08
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
Prefeituras de 22 municípios do norte do Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, decretaram situação de emergência por causa da seca. A estiagem atinge principalmente as plantações de feijão, milho e soja. A Defesa Civil do Estado começou ontem a vistoriar as cidades para detalhar as perdas.
Para que os municípios atingidos possam firmar convênios e receber auxílio financeiro é preciso ainda que os decretos municipais sejam homologados pelo governo do Estado.
O primeiro município a decretar situação de emergência, no dia 27 de dezembro, foi Aratiba (427 km ao norte de Porto Alegre). O prefeito Gilberto Hendges (PMDB), que assumiu o cargo no dia 1º de janeiro já sob situação de emergência, avalia que a perda na safra de feijão foi total e chega a 70% na safra de milho.
"É uma tragédia. Nunca aconteceu uma seca como essa ", disse o prefeito. Segundo Hendges, a safra de milho que começa a ser colhida neste mês já havia sido prejudicada pela seca que atingiu a região entre os meses de agosto e setembro. "A seca [em agosto] fez com que as espigas não se desenvolvessem de forma adequada."
Segundo dados do Centro de Climatologia Urbana de São Leopoldo, que fornece informações para a Defesa Civil do Estado, no final o final da tarde desta terça-feira estavam previstas chuvas em pontos isolados do Estado --entre eles a região norte--, mas em quantidade insuficiente para pôr fim à estiagem.
"Pelos cálculos da Climatologia Urbana, na região de Passo Fundo, serão precipitações baixas e que não irão atingir todos os pontos [da região]. Não vai ser suficiente para sanar o problema", disse Luiz Fernando Nachtigall, responsável pela previsão do tempo.
Segundo o meteorologista, a partir de hoje a temperatura no Rio Grande do Sul deve subir, como ocorre historicamente na primeira quinzena de janeiro. Não há previsão de chuvas.
"No norte da Argentina, nesta época do ano, ocorre a concentração de uma massa de ar aquecida que influencia o clima no Rio Grande do Sul."
Leia mais
Tornado deixa Criciúma em situação de emergência
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a seca no Rio Grande do Sul
Leia sobre tempo no Folha Online-Weather
Seca deixa municípios do RS em situação de emergência
Publicidade
da Agência Folha
Prefeituras de 22 municípios do norte do Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, decretaram situação de emergência por causa da seca. A estiagem atinge principalmente as plantações de feijão, milho e soja. A Defesa Civil do Estado começou ontem a vistoriar as cidades para detalhar as perdas.
Para que os municípios atingidos possam firmar convênios e receber auxílio financeiro é preciso ainda que os decretos municipais sejam homologados pelo governo do Estado.
O primeiro município a decretar situação de emergência, no dia 27 de dezembro, foi Aratiba (427 km ao norte de Porto Alegre). O prefeito Gilberto Hendges (PMDB), que assumiu o cargo no dia 1º de janeiro já sob situação de emergência, avalia que a perda na safra de feijão foi total e chega a 70% na safra de milho.
"É uma tragédia. Nunca aconteceu uma seca como essa ", disse o prefeito. Segundo Hendges, a safra de milho que começa a ser colhida neste mês já havia sido prejudicada pela seca que atingiu a região entre os meses de agosto e setembro. "A seca [em agosto] fez com que as espigas não se desenvolvessem de forma adequada."
Segundo dados do Centro de Climatologia Urbana de São Leopoldo, que fornece informações para a Defesa Civil do Estado, no final o final da tarde desta terça-feira estavam previstas chuvas em pontos isolados do Estado --entre eles a região norte--, mas em quantidade insuficiente para pôr fim à estiagem.
"Pelos cálculos da Climatologia Urbana, na região de Passo Fundo, serão precipitações baixas e que não irão atingir todos os pontos [da região]. Não vai ser suficiente para sanar o problema", disse Luiz Fernando Nachtigall, responsável pela previsão do tempo.
Segundo o meteorologista, a partir de hoje a temperatura no Rio Grande do Sul deve subir, como ocorre historicamente na primeira quinzena de janeiro. Não há previsão de chuvas.
"No norte da Argentina, nesta época do ano, ocorre a concentração de uma massa de ar aquecida que influencia o clima no Rio Grande do Sul."
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice