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15/01/2005
-
16h15
da Folha Online
A Febem (Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor) substituiu em caráter de treinamento os 550 funcionários que trabalhavam em suas 39 unidades localizadas na cidade de São Paulo por 600 recém-treinados, na madrugada deste sábado. A medida revoltou a diretoria do Sindicato dos Funcionários da Febem, que antecipou a greve marcada para terça-feira e anunciou o início imediato da paralisação.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Febem informou que a medida foi usada para mostrar que os funcionários poderão ser facilmente substituídos, caso decidam entrar em greve. A instituição considerou a greve "inconstitucional" já que deveria ter sido comunicada ao menos três dias antes.
O diretor do sindicato dos funcionários, João Faustino, informou que um grupo de aproximadamente 500 funcionários realiza um protesto, em frente ao complexo do Tatuapé (zona leste de São Paulo), em repúdio à substituição. Os trabalhadores reivindicam, entre outros pontos, segurança, melhores condições de trabalho e manutenção do plano de saúde.
Segundo o secretário estadual da Justiça, Alexandre de Moraes, "todos os funcionários que entrarem em greve serão demitidos" e a reforma do sistema inclui a "separação entre os seguranças e os educadores sociais, que terão formação superior".
A assessoria da Febem informou que não há registro de ausência de funcionários em nenhuma unidade.
Maus-tratos
O anúncio da greve ocorre em meio a denúncia de maus-tratos na unidade Vila Maria (zona norte de São Paulo). As agressões teriam ocorrido na noite da última terça-feira e por volta das 12h de quarta.
A Justiça decretou a prisão temporária de 23 funcionários suspeitos --16 já estão presos e sete continuam foragidos. O grupo deve responder por tortura e formação de quadrilha. Pedaços de ferro e madeira foram encontrados em salas de monitores.
O Ministério Público vê semelhança entre as agressões na Vila Maria com casos de tortura registrados em 2002 na então unidade da Febem Parelheiros, que resultou na condenação, em dezembro do ano passado, de 10 dos 14 funcionários acusados.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre funcionários da Febem
Entrada de novos funcionários adianta greve na Febem
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A Febem (Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor) substituiu em caráter de treinamento os 550 funcionários que trabalhavam em suas 39 unidades localizadas na cidade de São Paulo por 600 recém-treinados, na madrugada deste sábado. A medida revoltou a diretoria do Sindicato dos Funcionários da Febem, que antecipou a greve marcada para terça-feira e anunciou o início imediato da paralisação.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Febem informou que a medida foi usada para mostrar que os funcionários poderão ser facilmente substituídos, caso decidam entrar em greve. A instituição considerou a greve "inconstitucional" já que deveria ter sido comunicada ao menos três dias antes.
O diretor do sindicato dos funcionários, João Faustino, informou que um grupo de aproximadamente 500 funcionários realiza um protesto, em frente ao complexo do Tatuapé (zona leste de São Paulo), em repúdio à substituição. Os trabalhadores reivindicam, entre outros pontos, segurança, melhores condições de trabalho e manutenção do plano de saúde.
Segundo o secretário estadual da Justiça, Alexandre de Moraes, "todos os funcionários que entrarem em greve serão demitidos" e a reforma do sistema inclui a "separação entre os seguranças e os educadores sociais, que terão formação superior".
A assessoria da Febem informou que não há registro de ausência de funcionários em nenhuma unidade.
Maus-tratos
O anúncio da greve ocorre em meio a denúncia de maus-tratos na unidade Vila Maria (zona norte de São Paulo). As agressões teriam ocorrido na noite da última terça-feira e por volta das 12h de quarta.
Divulgação |
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Imagem mostra agressão contra interno da Vila Maria |
A Justiça decretou a prisão temporária de 23 funcionários suspeitos --16 já estão presos e sete continuam foragidos. O grupo deve responder por tortura e formação de quadrilha. Pedaços de ferro e madeira foram encontrados em salas de monitores.
O Ministério Público vê semelhança entre as agressões na Vila Maria com casos de tortura registrados em 2002 na então unidade da Febem Parelheiros, que resultou na condenação, em dezembro do ano passado, de 10 dos 14 funcionários acusados.
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