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27/01/2005 - 13h54

Polícia prende suspeito de matar diretor da bateria da Mangueira

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da Folha Online

Começou nesta quinta-feira a operação conjunta entre policiais militares, civis e federais em morros do Rio de Janeiro contra o tráfico de drogas. Durante a ação, foi preso Wanderson Felício Aguiar, conhecido por Lamparina, suspeito de ser o responsável pelo assassinato do diretor da bateria da Mangueira, Robson Roque --ocorrido em dezembro de 2004.

Segundo a Secretaria da Segurança, Aguiar --que foi levado para a 19º DP (Tijuca)-- tem várias passagens pela polícia.

A operação resultou, ainda, na morte de um homem que teria trocado tiros com os policiais, na prisão de um suposto criminoso e na apreensão de drogas.

Operação

Por volta das 4h, 500 policiais entraram no complexo da Mangueira (zona norte), formado pelos morros da Mangueira, Telégrafo, Candelária e Tuiuti. Segundo a Secretaria da Segurança, foram usadas na operação 110 carros, quatro motos e três helicópteros.

De acordo com a secretaria, Sérgio Rodrigues trocou tiros com os policiais e foi morto. Ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital Souza Aguiar, onde morreu por não resistir aos ferimentos. Com Rodrigues, foi apreendido um fuzil AK-47.

Os policiais prenderam Emanuel Santana e localizaram dois carregadores de pistola. Na operação, segundo a secretaria, também foram apreendidos 1.041 papelotes de cocaína, além de cinco veículos e seis motos furtadas.

Plano de Segurança

A operação em conjunto foi definida após encontro, na última sexta-feira, entre o secretário da Segurança Pública do Rio, Marcelo Itagiba, e do secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa.

O Plano de Segurança Integrado foi apresentado no último dia 11 por Itagiba aos integrantes do Gabinete de Gestão Integrada --composto pela Secretaria Nacional de Segurança, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e os comandos das polícias Civil e Militar do Rio.

Apoio federal

Na semana passada, a governadora Rosinha Matheus (PMDB) pediu e o Ministério da Justiça concordou com o envio de um efetivo de forças federais para o combate ao crime no Rio.

Em 2004, Rosinha disse que precisava do Exército para conter o avanço da violência no primeiro trimestre. Após discussões com Brasília, voltou atrás e não fez a solicitação formal pelas tropas porque isso poderia fazer parecer que o Estado não era capaz de cuidar da segurança.

Segundo a Constituição, cabe aos Estados cuidar da segurança. O governo do Rio argumenta, porém, que o tráfico interestadual e internacional de drogas e de armas é de responsabilidade da União. O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, disse que "o governo federal é cooperativo" e que tudo vai transcorrer sob as noções de "parceria" e "integração".

Com Folha de S.Paulo

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