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27/01/2005
-
18h30
da Folha Online
Técnicos do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transporte) realizaram testes na manhã desta quinta-feira e descartaram a possibilidade de que o desabamento de uma das pontes localizadas sobre o lago da represa do Capivari, em Campina Grande do Sul (PR), tenha afetado a ponte oposta.
Na noite de terça-feira, a ponte que operava no sentido São Paulo desabou parcialmente, deixando uma pessoa morta e três feridas. Desde o acidente, em caráter emergencial, a ponte que operava apenas no sentido Curitiba foi convertida em mão dupla.
A suspeita é que o desabamento tenha sido causado por um deslizamento de terra ocorrido, devido à chuva, no aterro de uma das extremidades da ponte. Segundo o DNIT, ainda que isto aconteça à ponte que segue em funcionamento, não haveria desabamento pois seus pilares estão mais afastados da encosta.
O fluxo de veículos na ponte que agora opera em ambos sentidos foi interditado entre as 14h30 e as 15h30 desta quinta-feira, para a realização de obras preventivas de recapeamento devido ao aumento no fluxo de veículos.
Também durante a manhã, canais de drenagem foram instalados na encosta para evitar acúmulos de água, e tirantes de aço perfurarão a terra para garantir estabilidade à ponte que continua em funcionamento.
Manutenção
O Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) do Paraná criticou ontem os critérios de manutenção de rodovias federais no Estado. De acordo com Celso Ritter, superintendente do Crea-PR, vários avisos foram enviados ao DNIT alertando sobre a manutenção das estradas federais.![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/images/20050126-local_do_acidente.gif)
Ele disse que uma obra como a ponte da represa do Capivari não "cai de repente" e defendeu uma investigação para confirmar se houve negligência na manutenção da estrutura.
"Não é de hoje que o Crea tem se posicionado diante da falta de manutenção dessas obras que colocam em risco a segurança de seus usuários", afirmou Ritter. Fiscais do conselho estiveram no local do acidente coletando informações para emitir um parecer sobre o estado da ponte.
O Crea irá solicitar os laudos de manutenção da ponte para checar se houve ou não negligência no procedimento de fiscalização por parte do DNI do Estado em que a estrutura se encontrava. "Uma obra não cai de uma hora pra outra. Ela não cai simplesmente. Tem que ter uma série de ocorrências prévias para ela desabar. E a engenharia tem meios de evitar isso", afirmou Ritter.
Com Agência Folha
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Técnicos do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transporte) realizaram testes na manhã desta quinta-feira e descartaram a possibilidade de que o desabamento de uma das pontes localizadas sobre o lago da represa do Capivari, em Campina Grande do Sul (PR), tenha afetado a ponte oposta.
Na noite de terça-feira, a ponte que operava no sentido São Paulo desabou parcialmente, deixando uma pessoa morta e três feridas. Desde o acidente, em caráter emergencial, a ponte que operava apenas no sentido Curitiba foi convertida em mão dupla.
J.Oliveira/Folha Imagem |
![]() |
Ponte sobre a represa do Capivari, que desabou |
O fluxo de veículos na ponte que agora opera em ambos sentidos foi interditado entre as 14h30 e as 15h30 desta quinta-feira, para a realização de obras preventivas de recapeamento devido ao aumento no fluxo de veículos.
Também durante a manhã, canais de drenagem foram instalados na encosta para evitar acúmulos de água, e tirantes de aço perfurarão a terra para garantir estabilidade à ponte que continua em funcionamento.
Manutenção
O Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) do Paraná criticou ontem os critérios de manutenção de rodovias federais no Estado. De acordo com Celso Ritter, superintendente do Crea-PR, vários avisos foram enviados ao DNIT alertando sobre a manutenção das estradas federais.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/images/20050126-local_do_acidente.gif)
Ele disse que uma obra como a ponte da represa do Capivari não "cai de repente" e defendeu uma investigação para confirmar se houve negligência na manutenção da estrutura.
"Não é de hoje que o Crea tem se posicionado diante da falta de manutenção dessas obras que colocam em risco a segurança de seus usuários", afirmou Ritter. Fiscais do conselho estiveram no local do acidente coletando informações para emitir um parecer sobre o estado da ponte.
O Crea irá solicitar os laudos de manutenção da ponte para checar se houve ou não negligência no procedimento de fiscalização por parte do DNI do Estado em que a estrutura se encontrava. "Uma obra não cai de uma hora pra outra. Ela não cai simplesmente. Tem que ter uma série de ocorrências prévias para ela desabar. E a engenharia tem meios de evitar isso", afirmou Ritter.
Com Agência Folha
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