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02/02/2005 - 10h53

Justiça do Rio ouve testemunhas de acusação no caso Staheli

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da Folha Online

A Justiça do Rio ouve nesta quarta-feira as duas últimas testemunhas de acusação no processo sobre o assassinato do casal de americanos Zera Todd e Michelle Staheli, ocorrido em novembro de 2003.

Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), as testemunhas serão ouvidas pela juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal. Acusado de envolvimento no crime, o caseiro Jossiel Conceição dos Santos deve acompanhar os depoimentos.

Reprodução
O casal americano Todd e Michelle Staheli
O casal americano Todd e Michelle Staheli
Santos respondia o processo em liberdade. No dia 14 de dezembro do ano passado, porém, os desembargadores da Oitava Câmara Criminal do TJ deram provimento a um recurso do Ministério Público Estadual, que entende que o caseiro tem que ser mantido preso até o julgamento do processo, e decretaram sua prisão preventiva.

Crime

O casal Zera Todd e Michelle Staheli morreu após ser golpeado, no dia 30 de novembro de 2003, em casa, no condomínio Porto dos Cabritos, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Santos foi preso no dia 1º de abril de 2004 sob acusação de pular o muro de uma casa localizada no mesmo condomínio onde ocorreu o crime. Ele trabalhava como caseiro em um imóvel vizinho ao do casal assassinado.

No entanto, um dia após ser detido, Santos deixou a cadeia porque a Justiça não aceitou o pedido de prisão. Ele voltou a ser preso, mas também foi libertado.

Desde que foi preso pela primeira vez, Santos apresentou diferentes versões sobre o crime. Em algumas, disse ter assassinado o casal. Em outras, afirmou que apenas facilitou a entrada dos criminosos.

Depois de sua primeira confissão, o caseiro apresentou um pé-de-cabra com o qual teria assassinado o casal. Não foram encontrados vestígios de sangue do casal na ferramenta. No entanto, exames detectaram vestígios de sangue das vítimas na roupa de Santos.

Em junho, em depoimento na 29ª Vara Criminal do Rio, ele afirmou que confessou o crime coagido sob tortura policial. Disse, ainda, que as roupas em que testes de DNA detectaram presença de sangue foram adquiridas depois do crime. Ele afirmou à Justiça que todas as roupas que possui foram apreendidas pela polícia em sua casa e na casa em que trabalhava.

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