Publicidade
Publicidade
23/02/2005
-
18h37
PAULA BOSI
da Folha de S.Paulo
A polêmica sobre a presença do padre Antonio Maria na festa de Ronaldo e Daniella Cicarelli foi causada por um mal-entendido, afirma a Arquidiocese de São Paulo. "O padre Maria declarou publicamente que não estava lá para realizar o sacramento do matrimônio, mas apenas para abençoar o casal. É claro que a presença de um sacerdote numa festa como aquela poderia causar um mal-entendido, de que se tratava de um casamento religioso, e isso o padre Antonio Maria deveria ter evitado", diz o monsenhor Dario Bevilacqua, 73, porta-voz da arquidiocese.
Convidado para participar da cerimônia, o padre Antonio Maria foi criticado por ter abençoado a união de Ronaldo com Cicarelli, uma vez que o jogador foi casado no civil com Milene Domingues e ainda não está divorciado.
No entanto, como o casamento com Milene não foi no religioso, Ronaldo e Cicarelli poderão se casar na igreja assim que sair o divórcio do jogador.
"Perante a igreja, a primeira união dele não foi válida. Como só se casou no civil, pode realizar um casamento religioso, desde que obtenha a separação civil e cumpra outras exigências da igreja", disse o monsenhor Bevilacqua.
Em nota divulgada à imprensa, o padre Antonio Maria esclareceu que esteve na cerimônia apenas como amigo, atendendo ao pedido dos noivos para que os abençoasse. "Em momento algum falou-se oficialmente que se tratava de um casamento. Ronaldo e Daniella estavam bem conscientes disso, bem como todos seus familiares. Abençoei-os, sim, como abençoaria qualquer um que me viesse pedir a benção", escreveu.
A nota reproduz trecho da carta que, segundo o padre, foi enviada por Ronaldo e Daniella no início de fevereiro: "Pe. Antonio Maria, como seus irmãos na fé e amigos, gostaríamos de contar com a sua presença no dia 14 de fevereiro e com sua benção sacerdotal. O que é muito importante para nós. O senhor sabe que, por motivos legais, ainda não podemos receber o sacramento do matrimônio, o que faremos com sua orientação e benção assim que sejam resolvidos todos os trâmites necessários. Sua benção, ou melhor, a benção de Deus, é para nós muito importante na nova fase de nossas vidas".
Leia mais
Igreja questiona padre que "casou" Ronaldo
"Não esperava essa reação toda", diz padre sobre casamento de Ronaldo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o padre Antonio Maria
Mal-entendido provocou polêmica sobre presença de padre em boda, afirma Arquidiocese
Publicidade
da Folha de S.Paulo
A polêmica sobre a presença do padre Antonio Maria na festa de Ronaldo e Daniella Cicarelli foi causada por um mal-entendido, afirma a Arquidiocese de São Paulo. "O padre Maria declarou publicamente que não estava lá para realizar o sacramento do matrimônio, mas apenas para abençoar o casal. É claro que a presença de um sacerdote numa festa como aquela poderia causar um mal-entendido, de que se tratava de um casamento religioso, e isso o padre Antonio Maria deveria ter evitado", diz o monsenhor Dario Bevilacqua, 73, porta-voz da arquidiocese.
Convidado para participar da cerimônia, o padre Antonio Maria foi criticado por ter abençoado a união de Ronaldo com Cicarelli, uma vez que o jogador foi casado no civil com Milene Domingues e ainda não está divorciado.
No entanto, como o casamento com Milene não foi no religioso, Ronaldo e Cicarelli poderão se casar na igreja assim que sair o divórcio do jogador.
"Perante a igreja, a primeira união dele não foi válida. Como só se casou no civil, pode realizar um casamento religioso, desde que obtenha a separação civil e cumpra outras exigências da igreja", disse o monsenhor Bevilacqua.
Em nota divulgada à imprensa, o padre Antonio Maria esclareceu que esteve na cerimônia apenas como amigo, atendendo ao pedido dos noivos para que os abençoasse. "Em momento algum falou-se oficialmente que se tratava de um casamento. Ronaldo e Daniella estavam bem conscientes disso, bem como todos seus familiares. Abençoei-os, sim, como abençoaria qualquer um que me viesse pedir a benção", escreveu.
A nota reproduz trecho da carta que, segundo o padre, foi enviada por Ronaldo e Daniella no início de fevereiro: "Pe. Antonio Maria, como seus irmãos na fé e amigos, gostaríamos de contar com a sua presença no dia 14 de fevereiro e com sua benção sacerdotal. O que é muito importante para nós. O senhor sabe que, por motivos legais, ainda não podemos receber o sacramento do matrimônio, o que faremos com sua orientação e benção assim que sejam resolvidos todos os trâmites necessários. Sua benção, ou melhor, a benção de Deus, é para nós muito importante na nova fase de nossas vidas".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice