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26/02/2005
-
09h51
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
A responsável pelo projeto Mães na Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), Conceição Paganele, recorreu na sexta-feira ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para pedir proteção da Polícia Federal.
Após passar mais de cinco horas na sede da Polícia Federal, Paganele contou ter sido ameaçada de morte por monitores demitidos da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). As ameaças foram feitas na frente do complexo Tatuapé (zona leste de São Paulo) e ainda por telefone.
Após os levantes ocorridos nos últimos dias no complexo Tatuapé, Paganele disse que os menores foram influenciados pelos antigos monitores, que estariam revoltados com a demissão coletiva anunciada pela Febem --mais de 1.700 foram dispensados.
O conflito no complexo Tatuapé começou na última terça-feira, quando ocorreu a maior rebelião de que se tem notícia desde 1999. O levante mobilizou cerca de 800 dos 1.544 internos e permitiu a fuga de 29. Entre quarta e quinta, aconteceram mais três motins.
A superintendência da PF de São Paulo prometeu estudar um plano de proteção a Paganele.
Pena
As mães de garotos internados no complexo Tatuapé defenderam a redução do castigo imposto aos que participaram dos motins. A Febem informou que a pena será mantida e eles ficarão trancados nos dormitórios até terça-feira.
O castigo imposto são cinco dias de "tranca". No Tatuapé, os menores estão nos quartos, sem aulas ou atividades, têm uma hora de banho de sol e recebem cinco alimentações por dia. O castigo atingirá também o dia de visita. No lugar das quatro horas, terão apenas uma hora.
Para as mães, a medida pode revoltar ainda mais os garotos. "Eles estão com bom comportamento porque querem sair da 'tranca'", disse Claudecira dos Anjos, 39, mãe de um interno.
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da Folha de S.Paulo
A responsável pelo projeto Mães na Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), Conceição Paganele, recorreu na sexta-feira ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para pedir proteção da Polícia Federal.
Após passar mais de cinco horas na sede da Polícia Federal, Paganele contou ter sido ameaçada de morte por monitores demitidos da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). As ameaças foram feitas na frente do complexo Tatuapé (zona leste de São Paulo) e ainda por telefone.
Após os levantes ocorridos nos últimos dias no complexo Tatuapé, Paganele disse que os menores foram influenciados pelos antigos monitores, que estariam revoltados com a demissão coletiva anunciada pela Febem --mais de 1.700 foram dispensados.
O conflito no complexo Tatuapé começou na última terça-feira, quando ocorreu a maior rebelião de que se tem notícia desde 1999. O levante mobilizou cerca de 800 dos 1.544 internos e permitiu a fuga de 29. Entre quarta e quinta, aconteceram mais três motins.
A superintendência da PF de São Paulo prometeu estudar um plano de proteção a Paganele.
Pena
As mães de garotos internados no complexo Tatuapé defenderam a redução do castigo imposto aos que participaram dos motins. A Febem informou que a pena será mantida e eles ficarão trancados nos dormitórios até terça-feira.
O castigo imposto são cinco dias de "tranca". No Tatuapé, os menores estão nos quartos, sem aulas ou atividades, têm uma hora de banho de sol e recebem cinco alimentações por dia. O castigo atingirá também o dia de visita. No lugar das quatro horas, terão apenas uma hora.
Para as mães, a medida pode revoltar ainda mais os garotos. "Eles estão com bom comportamento porque querem sair da 'tranca'", disse Claudecira dos Anjos, 39, mãe de um interno.
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