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01/03/2005
-
20h07
da Folha Online
O Ministério Público afastou o promotor Thales Ferri Schoedl, 26, acusado de matar um jovem e balear outro, na madrugada de 30 de dezembro do ano passado, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (litoral de São Paulo), por tempo indeterminado.
A decisão partiu do corregedor-geral Paulo Hideo Shimizu e do procurador-geral Rodrigo Pinho e deve ser publicada amanhã no Diário Oficial do Estado.
O Conselho Superior do Ministério Público terá 60 dias para julgar sua possível exoneração. Por sorteio, a procuradora de Justiça Evelise Pedroso Teixeira Prado Vieira tornou-se a relatora do processo. Durante este período, Schoedl --que continuará sendo remunerado-- deve apresentar sua defesa.
Segundo o Ministério Público, Schoedl exercia a função de promotor de Justiça substituto, em Iguape (litoral de São Paulo), há apenas um ano e três meses --a vitaliciedade ocorre a partir do segundo ano.
Se o Conselho concordar com a exoneração, ele ainda poderá recorrer ao Órgão Especial do Ministério Público --que terá 30 dias para decidir.
Caso volte a ser derrotado, Schoedl perderá o cargo e o foro especial. Assim, ele passa a ser julgado no Tribunal do Júri de Bertioga e não no Tribunal de Justiça, como estava previsto.
Crime
Segundo denúncia --acusação formal-- apresentada pelo Ministério Público, por volta das 4h, doze tiros foram disparados --a pistola usada pelo promotor tem capacidade para 13 tiros--, e sete atingiram as vítimas.
Diego Mendes, 20, que era jogador de basquete, morreu. Felipe Siqueira Cunha de Souza, 20, foi internado em estado grave no hospital Santo Amaro, no Guarujá (litoral de São Paulo). Os jovens passavam férias na cidade.
Ao ser preso, horas após o crime, o promotor alegou legítima defesa. Segundo ele, os jovens o cercaram e, após uma discussão, Schoedl disparou contra o chão, para dispersar os rapazes, mas os jovens imaginaram que as balas eram de festim. Acuado, então, ele atirou na direção dos jovens.
Entretanto, ao contrário da versão apresentada por Schoedl, testemunhas ouvidas pela polícia disseram que, após passar pelo grupo de jovens, o promotor iniciou uma discussão, por achar que eles olharam para sua namorada. Em seguida, teria sacado a arma, atirado no chão e depois na direção dos garotos.
No dia 16 de fevereiro, os desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça concederam liberdade provisória ao promotor.
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O Ministério Público afastou o promotor Thales Ferri Schoedl, 26, acusado de matar um jovem e balear outro, na madrugada de 30 de dezembro do ano passado, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga (litoral de São Paulo), por tempo indeterminado.
A decisão partiu do corregedor-geral Paulo Hideo Shimizu e do procurador-geral Rodrigo Pinho e deve ser publicada amanhã no Diário Oficial do Estado.
O Conselho Superior do Ministério Público terá 60 dias para julgar sua possível exoneração. Por sorteio, a procuradora de Justiça Evelise Pedroso Teixeira Prado Vieira tornou-se a relatora do processo. Durante este período, Schoedl --que continuará sendo remunerado-- deve apresentar sua defesa.
Segundo o Ministério Público, Schoedl exercia a função de promotor de Justiça substituto, em Iguape (litoral de São Paulo), há apenas um ano e três meses --a vitaliciedade ocorre a partir do segundo ano.
Se o Conselho concordar com a exoneração, ele ainda poderá recorrer ao Órgão Especial do Ministério Público --que terá 30 dias para decidir.
Caso volte a ser derrotado, Schoedl perderá o cargo e o foro especial. Assim, ele passa a ser julgado no Tribunal do Júri de Bertioga e não no Tribunal de Justiça, como estava previsto.
Crime
Segundo denúncia --acusação formal-- apresentada pelo Ministério Público, por volta das 4h, doze tiros foram disparados --a pistola usada pelo promotor tem capacidade para 13 tiros--, e sete atingiram as vítimas.
Diego Mendes, 20, que era jogador de basquete, morreu. Felipe Siqueira Cunha de Souza, 20, foi internado em estado grave no hospital Santo Amaro, no Guarujá (litoral de São Paulo). Os jovens passavam férias na cidade.
Ao ser preso, horas após o crime, o promotor alegou legítima defesa. Segundo ele, os jovens o cercaram e, após uma discussão, Schoedl disparou contra o chão, para dispersar os rapazes, mas os jovens imaginaram que as balas eram de festim. Acuado, então, ele atirou na direção dos jovens.
Entretanto, ao contrário da versão apresentada por Schoedl, testemunhas ouvidas pela polícia disseram que, após passar pelo grupo de jovens, o promotor iniciou uma discussão, por achar que eles olharam para sua namorada. Em seguida, teria sacado a arma, atirado no chão e depois na direção dos garotos.
No dia 16 de fevereiro, os desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça concederam liberdade provisória ao promotor.
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