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21/03/2005 - 14h51

Prefeitura julga projeto de hospital da Marinha um "crime" contra o Rio

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da Folha Online

A Prefeitura do Rio considerou a utilização do Campo de Santana como sede para hospital de campanha da Marinha um "crime contra a cidade". A medida pretende aliviar a procura nos hospitais --seis deles estão sob intervenção federal há dez dias. A expectativa é que a Justiça decida o impasse ainda nesta segunda-feira.

Em nota, a prefeitura considerou o Campo de Santana "um patrimônio histórico-cultural" que "conserva sua fauna própria micos, gansos, marrecos, cotias e pavões, entre outros e plantas específicas, que certamente correriam sério risco com esta utilização".

Além disso, o prefeito Cesar Maia (PFL) informou que tomou conhecimento do projeto somente na manhã desta segunda-feira. Em contrapartida, propôs o uso de seis locais. Entre eles, está a praça da Apoteose, no sambódromo.

Em meio à batalha entre Maia e o Ministério da Saúde, começou a funcionar nesta segunda-feira, na sede campestre do Clube da Aeronáutica, na barra da Tijuca (zona oeste do Rio), o primeiro hospital do gênero, com capacidade para atender cerca de 400 pessoas por dia.

O hospital foi adaptado e recebeu barracas adicionais, onde funcionarão os serviços ambulatoriais nas áreas de ginecologia, clínica médica, ortopedia, pediatria e odontologia.

Calamidade

O governo federal decretou estado de calamidade pública na área da saúde do Rio no último dia 11 -- o decreto foi publicado no "Diário Oficial" da União. O Ministério da Saúde acusa a prefeitura de má gestão dos recursos.

Os hospitais atingidos pela intervenção são Lagoa, Andaraí, Jacarepaguá, Ipanema, Souza Aguiar e Miguel Couto.

Foi criado um gabinete de gestão de crise, com contratação temporária de pessoal, compra emergencial de medicamentos, realocamento de funcionários e equipamentos de unidades federais para os hospitais municipais e até o uso de aviões da Aeronáutica para trazer equipamentos e medicamentos de outros Estados.

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