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23/03/2005
-
09h48
da Folha de S.Paulo
A Porto Seguro, por meio de nota oficial, afirmou estar "perplexa" com a reportagem publicada ontem pela Folha. Segundo a nota, está havendo uma "inversão de papéis", já que as seguradoras é que são vítimas de fraudes.
Abaixo, a íntegra do comunicado:
"A Porto Seguro está perplexa com as matérias publicadas pelos jornais Folha de S.Paulo e Agora em 22 de março de 2005. Até o momento da publicação, a companhia não tinha conhecimento sobre a denúncia do Ministério Público. Para a companhia, está havendo uma inversão de papéis, pois as seguradoras é que são vítimas de fraudes.
A companhia não tem interesse em negar indenizações, pois seu trabalho se sustenta na credibilidade que nela depositam corretores e segurados.
Somente no ano de 2004, foram indenizados 99,75% dos 249.495 sinistros reclamados na empresa, o que representou R$ 838.781.866,71. Apenas 0,25% do número total deixou de ser pago em função de irregularidades comprovadas. Por mês, a companhia paga, em média, R$ 80 milhões em indenizações a segurados de automóveis.
Os números atestam que os custos para apurar fraudes são significativamente superiores para a empresa, se comparados com os valores eventualmente não indenizados. A necessidade de coibir fraudes é parte do trabalho das seguradoras e deve ser objeto da cooperação de todos, cidadãos e empresas, para que os honestos não paguem pelos desonestos.
Apesar de sempre ter se colocado à disposição do Ministério Público e demais autoridades, a Porto Seguro somente tomou conhecimento da denúncia pela imprensa, e ainda não teve acesso à sua íntegra.
No caso citado nas matérias do sr. Edson Satoshi Horii, dias antes de o segurado ter comunicado o suposto furto, o veículo foi fiscalizado pela Polícia Rodoviária Federal na estrada a caminho da Bolívia, oportunidade na qual os dados do automóvel e do condutor foram registrados.
Quanto à alegada coação sofrida pelo segurado, repudia-se tal afirmação, destacando que o sr. Edson esteve sempre assistido pelo seu advogado.
Existem diversos meios de apuração de fraudes contra seguradoras: informações fornecidas por empresas prestadoras de serviços, registros policiais, fiscalizações realizadas pelas polícias rodoviárias, registros feitos pelas autoridades de fronteira, passagens em balsas para transporte de veículos, passagens de ônibus e tíquetes de pedágios.
Atualmente, numa evolução dos controles, foi criado o sistema Sinivem --Sistema Nacional de Identificação de Veículos em Movimento--, que, num convênio com o Ministério da Justiça, fotografa e registra veículos que se dirigem às fronteiras.
A Porto Seguro reitera sua indignação pela forma como os fatos estão sendo apresentados e reafirma seu compromisso com a ética pela qual sempre foi reconhecida ao longo de sua trajetória.
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Porto Seguro vê "inversão de papéis"
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A Porto Seguro, por meio de nota oficial, afirmou estar "perplexa" com a reportagem publicada ontem pela Folha. Segundo a nota, está havendo uma "inversão de papéis", já que as seguradoras é que são vítimas de fraudes.
Abaixo, a íntegra do comunicado:
"A Porto Seguro está perplexa com as matérias publicadas pelos jornais Folha de S.Paulo e Agora em 22 de março de 2005. Até o momento da publicação, a companhia não tinha conhecimento sobre a denúncia do Ministério Público. Para a companhia, está havendo uma inversão de papéis, pois as seguradoras é que são vítimas de fraudes.
A companhia não tem interesse em negar indenizações, pois seu trabalho se sustenta na credibilidade que nela depositam corretores e segurados.
Somente no ano de 2004, foram indenizados 99,75% dos 249.495 sinistros reclamados na empresa, o que representou R$ 838.781.866,71. Apenas 0,25% do número total deixou de ser pago em função de irregularidades comprovadas. Por mês, a companhia paga, em média, R$ 80 milhões em indenizações a segurados de automóveis.
Os números atestam que os custos para apurar fraudes são significativamente superiores para a empresa, se comparados com os valores eventualmente não indenizados. A necessidade de coibir fraudes é parte do trabalho das seguradoras e deve ser objeto da cooperação de todos, cidadãos e empresas, para que os honestos não paguem pelos desonestos.
Apesar de sempre ter se colocado à disposição do Ministério Público e demais autoridades, a Porto Seguro somente tomou conhecimento da denúncia pela imprensa, e ainda não teve acesso à sua íntegra.
No caso citado nas matérias do sr. Edson Satoshi Horii, dias antes de o segurado ter comunicado o suposto furto, o veículo foi fiscalizado pela Polícia Rodoviária Federal na estrada a caminho da Bolívia, oportunidade na qual os dados do automóvel e do condutor foram registrados.
Quanto à alegada coação sofrida pelo segurado, repudia-se tal afirmação, destacando que o sr. Edson esteve sempre assistido pelo seu advogado.
Existem diversos meios de apuração de fraudes contra seguradoras: informações fornecidas por empresas prestadoras de serviços, registros policiais, fiscalizações realizadas pelas polícias rodoviárias, registros feitos pelas autoridades de fronteira, passagens em balsas para transporte de veículos, passagens de ônibus e tíquetes de pedágios.
Atualmente, numa evolução dos controles, foi criado o sistema Sinivem --Sistema Nacional de Identificação de Veículos em Movimento--, que, num convênio com o Ministério da Justiça, fotografa e registra veículos que se dirigem às fronteiras.
A Porto Seguro reitera sua indignação pela forma como os fatos estão sendo apresentados e reafirma seu compromisso com a ética pela qual sempre foi reconhecida ao longo de sua trajetória.
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