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25/03/2005 - 19h36

Seqüestradores pediriam US$ 1 milhão para libertar mãe de Rogério

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da Folha Online

Os seqüestradores da dona-de-casa Inês Fidélis Régis, 57, mãe do jogador Rogério --atualmente no Sporting de Lisboa--, queriam pedir US$ 1 milhão para libertar a vítima, segundo revelou a polícia nesta sexta-feira.

Rendida no último dia 21, a mãe do jogador foi libertada na tarde de quinta, quando policiais da Delegacia Anti-Seqüestro de Campinas (95 km a noroeste de São Paulo) localizaram o cativeiro, em Caraguatatuba, litoral norte do Estado.

A dona-de-casa afirmou à polícia que os seqüestradores planejavam fazer o primeiro contato com a família por meio de uma carta, que deveria ser escrita pela própria vítima, com a exigência do valor do resgate.

"Ela iria fazer a carta e, por exigência dos seqüestradores, o pedido seria de US$ 1 milhão, segundo informações da mãe do jogador", afirmou o delegado-titular da Anti-Seqüestro de Campinas, Joel Antonio dos Santos.

Na tarde desta sexta, a dona-de-casa participou de uma entrevista coletiva na sede do Deinter (Delegacia Judiciária do Interior), em Campinas. Ela disse que passou momentos de muita apreensão, mas que procurou manter a calma.

PCC

Ao localizar o cativeiro, no bairro Casa Branca, os policiais prenderam Roberta Cristina dos Santos Andrade, 19. Apontado pela polícia como um dos líderes do grupo, André Luis Ramos, o Barba, conseguiu fugir após tiroteio.

De acordo com o titular da Anti-Seqüestro de Campinas, Ramos é integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), e parte do valor do resgate seria usado para financiar ações da facção criminosa.

"Todos os integrantes do PCC têm que contribuir [com a facção]. E parte do dinheiro [do resgate] seria destinado a isso", disse o delegado à Folha Online.

Com antecedentes criminais, Ramos recebeu um indulto humanitário em 2003, anistia dada apenas a doentes terminais, porque seria portador do vírus da Aids.

Ramos é da região de Campinas e suspeito de envolvimento em outros crimes de seqüestro e roubos, segundo o diretor do Deinter (Delegacia de Polícia Judiciária do Interior), Laerte Goffi.

Outros casos

A dona-de-casa Ilma de Castro Libânio, 51, mãe do jogador do São Paulo Edinaldo Batista Libânio, 25, o Grafite, foi seqüestrada no último dia 23 de fevereiro. No dia seguinte, a Polícia Civil localizou o cativeiro, na zona rural do município de Artur Nogueira (151 km de São Paulo), e prendeu suspeitos.

A vítima havia sido rendida por três homens que invadiram sua casa, em Campo Limpo Paulista (57 km a norte de São Paulo). O marido e o filho mais velho da dona-de-casa foram amarrados pelos seqüestradores.

No dia 6 de novembro do ano passado, a mãe do jogador Robinho, do Santos, foi seqüestrada enquanto participava de um churrasco na casa de parentes, na Praia Grande (litoral de São Paulo).

Marina Souza foi libertada no dia 17 de dezembro na região de Perus (zona norte de São Paulo). No cativeiro, ela emagreceu e teve o cabelo cortado pelos criminosos.

Em janeiro, quatro suspeitos de envolvimento no seqüestro foram presos. Na ocasião, o delegado Alberto Corazza afirmou que um deles admitiu ter chefiado as negociações com familiares da vítima e ter recebido o resgate de R$ 200 mil.

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