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17/05/2005
-
00h56
da Agência Folha, em Curitiba
Para conter a população de cães, estimada em 240 mil animais, a Prefeitura de Curitiba lançou uma campanha de castração que conseguiu a adesão de uma ONG (organização não-governamental) protetora dos animais. Só no ano passado, o Clube das Pulgas convenceu os donos a autorizar que 500 cães e gatos fossem castrados.
No total, desde o lançamento em 2000, a campanha de castração em Curitiba alcançou 4.200 animais. "É um número superinexpressivo", disse a presidente do Clube das Pulgas, Márcia Valeixo. Ela defende que, aliada à educação, "a castração é o único caminho de contenção da superlotação de cachorros".
A ativista diz que a proposta ainda esbarra no preconceito dos donos dos animais e no alto custo do procedimento em clínicas veterinárias (até R$ 70). Diz também que a cidade "ainda está despertando para o problema da superlotação".
A OMS (Organização Mundial da Saúde) admite um cão para cada dez habitantes. Curitiba está acima do limite: na faixa de um para sete habitantes.
Há dez anos à frente da Coordenação de Controle de Zoonoses e Vetores da Prefeitura de Curitiba, a veterinária Cláudia Lysenki Fagundes, 35, diz que só o cotidiano pode mostrar o que é o trabalho na unidade onde cães doentes e abandonados são exterminados. "Nosso serviço não é só recolher animais na carrocinha e sacrificá-los", declarou.
No canil, nesta segunda-feira, há cerca de 140 animais retidos, esperando pelos donos ou por adoção. Passados três dias após o recolhimento, o animal que não é adotado ou reclamado --ou está doente-- é morto numa câmara de gás.
Fagundes defende esse método como o menos doloroso ao animal, por se tratar de "morte branca". "Não vejo estresse [nesse método]". Segundo ela, na injeção letal, o animal pode pressentir o sacrifício e exalar o chamado "odor de pânico" e provocar estresse coletivo no canil".
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Para conter a população de cães, estimada em 240 mil animais, a Prefeitura de Curitiba lançou uma campanha de castração que conseguiu a adesão de uma ONG (organização não-governamental) protetora dos animais. Só no ano passado, o Clube das Pulgas convenceu os donos a autorizar que 500 cães e gatos fossem castrados.
No total, desde o lançamento em 2000, a campanha de castração em Curitiba alcançou 4.200 animais. "É um número superinexpressivo", disse a presidente do Clube das Pulgas, Márcia Valeixo. Ela defende que, aliada à educação, "a castração é o único caminho de contenção da superlotação de cachorros".
A ativista diz que a proposta ainda esbarra no preconceito dos donos dos animais e no alto custo do procedimento em clínicas veterinárias (até R$ 70). Diz também que a cidade "ainda está despertando para o problema da superlotação".
A OMS (Organização Mundial da Saúde) admite um cão para cada dez habitantes. Curitiba está acima do limite: na faixa de um para sete habitantes.
Há dez anos à frente da Coordenação de Controle de Zoonoses e Vetores da Prefeitura de Curitiba, a veterinária Cláudia Lysenki Fagundes, 35, diz que só o cotidiano pode mostrar o que é o trabalho na unidade onde cães doentes e abandonados são exterminados. "Nosso serviço não é só recolher animais na carrocinha e sacrificá-los", declarou.
No canil, nesta segunda-feira, há cerca de 140 animais retidos, esperando pelos donos ou por adoção. Passados três dias após o recolhimento, o animal que não é adotado ou reclamado --ou está doente-- é morto numa câmara de gás.
Fagundes defende esse método como o menos doloroso ao animal, por se tratar de "morte branca". "Não vejo estresse [nesse método]". Segundo ela, na injeção letal, o animal pode pressentir o sacrifício e exalar o chamado "odor de pânico" e provocar estresse coletivo no canil".
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