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08/06/2005
-
21h58
da Agência Folha, em Porto Alegre
Investigado em sindicância da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) pela disseminação do anti-semitismo e intenção de usar a presidência do diretório acadêmico para ajudar a financiar um clandestino Partido Nacional-Socialista Brasileiro, o estudante Gabriel Marchesi Lopes, 20, negou em entrevista que seja anti-semita ou racista.
Ele se definiu como fascista. "Tenho amigos negros, só sou fascista. Nazista, eu não sou", declarou.
Questionado se propaga idéias apenas contra judeus, ele disse que não conhece nenhum judeu. "Como posso ser contra quem não conheço?"
Apesar disso, ele reconheceu ter usado a seguinte frase em uma troca de e-mails: "Peço a ajuda de vocês, pessoas intrinsecamente envolvidas com a causa Nacional-Socialista no Brasil, para pensarmos, juntos, uma maneira eficaz de deter esses odiosos vermes judeus."
"Foi um exagero da minha parte, um erro", disse ele à Folha.
Quanto ao Partido Nacional-Socialista Brasileiro ao qual ele se refere, ele disse ser apenas um grupo que discute a 2ª Guerra Mundial, analisando mais o papel da Itália do que o da Alemanha e que defende o Estado Novo, de Getúlio Vargas (1937-45).
"Pode pôr aí que sou fã do Estado Novo. Só isso. Essa história toda vai se resolver internamente na UFRGS. Não quero me expor muito", disse ele.
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Ele se definiu como fascista. "Tenho amigos negros, só sou fascista. Nazista, eu não sou", declarou.
Questionado se propaga idéias apenas contra judeus, ele disse que não conhece nenhum judeu. "Como posso ser contra quem não conheço?"
Apesar disso, ele reconheceu ter usado a seguinte frase em uma troca de e-mails: "Peço a ajuda de vocês, pessoas intrinsecamente envolvidas com a causa Nacional-Socialista no Brasil, para pensarmos, juntos, uma maneira eficaz de deter esses odiosos vermes judeus."
"Foi um exagero da minha parte, um erro", disse ele à Folha.
Quanto ao Partido Nacional-Socialista Brasileiro ao qual ele se refere, ele disse ser apenas um grupo que discute a 2ª Guerra Mundial, analisando mais o papel da Itália do que o da Alemanha e que defende o Estado Novo, de Getúlio Vargas (1937-45).
"Pode pôr aí que sou fã do Estado Novo. Só isso. Essa história toda vai se resolver internamente na UFRGS. Não quero me expor muito", disse ele.
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