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09/06/2005
-
01h31
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
O empresário preso na segunda-feira apontado como chefe do tráfico de drogas na Baixada Santista, Ronaldo Duarte de Freitas, o Naldinho, foi preso pela Polícia Militar no final de 1999 com cerca de 50 gramas de maconha ao lado do irmão Jean Barsotti, em Limeira (151 km de São Paulo).
Na ocasião, os dois foram levados para a delegacia e o irmão dele assumiu o processo de porte de drogas. Naldinho foi liberado após prestar depoimento. Na época, o caso gerou controvérsia entre PM e Polícia Civil.
Naldinho foi preso na última segunda-feira em uma ação do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), na qual também foi preso o ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, acusado de envolvimento com o tráfico.
O Denarc afirma que o filho de Pelé foi flagrado em conversas telefônicas com Naldinho --que é filho do ex-jogador do Santos e do Cosmos, Ronaldo Barsotti de Freitas, conhecido como Pitico. Em depoimento à Polícia Civil, Edinho negou as acusações de associação para o tráfico e afirmou ser usuário de maconha.
Maconha
Em 1999, Naldinho foi preso com o irmão em Limeira numa barreira da PM na entrada da cidade. "Nós [PM] recebemos informações de consumidores de drogas que relataram que compravam de uma pessoa que tinha um Audi, com placa de Santos, e chegava nos fins de semana a Limeira", disse o tenente Aparecido Donizete Guim, que na época comandou a operação e hoje está aposentado.
Jean é irmão de Naldinho por parte de pai, o ex-jogador Pitico, que possui residência em Limeira.
O tenente da PM fez uma representação contra o delegado Coligni Luciano Gomes, por ele ter enquadrado somente o irmão de Naldinho por porte de drogas. Na época, Naldinho havia deixado a prisão há poucos meses por tráfico de drogas, segundo a PM e a Civil.
Na opinião do tenente aposentado, Naldinho deveria ter sido autuado também na época porque dirigia o carro e parte da droga estava debaixo de um dos bancos da frente. Outra parte da droga estava na pochete de Jean. "Ele [Naldinho] era reincidente. Havia acabado de deixar a prisão por tráfico. Era para ele ter voltado para a cadeia no mesmo dia e continuar preso até hoje, mas o irmão assumiu e a Polícia Civil aceitou aquela versão", disse.
O delegado Gomes rebateu. "O Jean assumiu ser dono da maconha. Considerei também que a quantia não era suficiente para enquadrar como tráfico", disse. "O Naldinho foi ouvido e liberado. Não ficou esclarecido se eles traficavam mesmo ou se só iam visitar o pai [Pitico]".
Naldinho, segundo o tenente aposentado, contou que tinha sido preso no Porto de Santos com 25 quilos de cocaína e tinha saído da cadeia havia pouco tempo. O processo por porte de drogas contra Jean foi concluído em 2000. Ele assumiu ser viciado e foi condenado a prestar serviços comunitários.
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Acusado de negociar drogas com Edinho foi preso com maconha em 1999
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da Agência Folha, em Campinas
O empresário preso na segunda-feira apontado como chefe do tráfico de drogas na Baixada Santista, Ronaldo Duarte de Freitas, o Naldinho, foi preso pela Polícia Militar no final de 1999 com cerca de 50 gramas de maconha ao lado do irmão Jean Barsotti, em Limeira (151 km de São Paulo).
Na ocasião, os dois foram levados para a delegacia e o irmão dele assumiu o processo de porte de drogas. Naldinho foi liberado após prestar depoimento. Na época, o caso gerou controvérsia entre PM e Polícia Civil.
Naldinho foi preso na última segunda-feira em uma ação do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), na qual também foi preso o ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, acusado de envolvimento com o tráfico.
O Denarc afirma que o filho de Pelé foi flagrado em conversas telefônicas com Naldinho --que é filho do ex-jogador do Santos e do Cosmos, Ronaldo Barsotti de Freitas, conhecido como Pitico. Em depoimento à Polícia Civil, Edinho negou as acusações de associação para o tráfico e afirmou ser usuário de maconha.
Maconha
Em 1999, Naldinho foi preso com o irmão em Limeira numa barreira da PM na entrada da cidade. "Nós [PM] recebemos informações de consumidores de drogas que relataram que compravam de uma pessoa que tinha um Audi, com placa de Santos, e chegava nos fins de semana a Limeira", disse o tenente Aparecido Donizete Guim, que na época comandou a operação e hoje está aposentado.
Jean é irmão de Naldinho por parte de pai, o ex-jogador Pitico, que possui residência em Limeira.
O tenente da PM fez uma representação contra o delegado Coligni Luciano Gomes, por ele ter enquadrado somente o irmão de Naldinho por porte de drogas. Na época, Naldinho havia deixado a prisão há poucos meses por tráfico de drogas, segundo a PM e a Civil.
Na opinião do tenente aposentado, Naldinho deveria ter sido autuado também na época porque dirigia o carro e parte da droga estava debaixo de um dos bancos da frente. Outra parte da droga estava na pochete de Jean. "Ele [Naldinho] era reincidente. Havia acabado de deixar a prisão por tráfico. Era para ele ter voltado para a cadeia no mesmo dia e continuar preso até hoje, mas o irmão assumiu e a Polícia Civil aceitou aquela versão", disse.
O delegado Gomes rebateu. "O Jean assumiu ser dono da maconha. Considerei também que a quantia não era suficiente para enquadrar como tráfico", disse. "O Naldinho foi ouvido e liberado. Não ficou esclarecido se eles traficavam mesmo ou se só iam visitar o pai [Pitico]".
Naldinho, segundo o tenente aposentado, contou que tinha sido preso no Porto de Santos com 25 quilos de cocaína e tinha saído da cadeia havia pouco tempo. O processo por porte de drogas contra Jean foi concluído em 2000. Ele assumiu ser viciado e foi condenado a prestar serviços comunitários.
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