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11/06/2005 - 00h58

Polícia diz que Naldinho fornecia drogas para facções do Rio

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da Folha Online

A polícia do Rio afirma que o empresário Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, era o principal fornecedor de drogas para facções criminosas no Estado. Ele está preso em São Paulo desde a última segunda-feira e é apontado como chefe do tráfico na Baixada Santista.

Segundo investigações da polícia do Rio, Naldinho fornecia semanalmente cerca de 30 quilos de pasta de cocaína para traficantes da favela da Rocinha (zona sul) --controlada pela ADA (Amigos dos Amigos)-- e para uma favela na zona norte, onde o tráfico seria ligado ao CV (Comando Vermelho). As duas facções são rivais. Em cada localidade, o faturamento da quadrilha seria de aproximadamente R$ 500 mil.

Para a polícia, a droga era transportada em carros de agências de Naldinho, escondida em fundos falsos.

Os policiais chegaram até o nome de Naldinho ao investigar um traficante da Rocinha. Não houve troca de informações com a polícia paulista.

O delegado Túlio Pelosi disse ter informações de outras pessoas envolvidas no caso, entre elas um advogado de São Paulo.

Tráfico

O ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, foi preso na mesma operação do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), de São Paulo, que resultou na prisão de Naldinho --filho do ex-jogador do Santos Pitico, que foi contemporâneo de Pelé. Escutas telefônicas reforçam, de acordo com a polícia, a ligação entre eles.

Edinho foi autuado sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas. Em depoimento à Polícia Civil, negou ligação com o tráfico de drogas, mas disse ser dependente químico.

Nesta sexta-feira, o Ministério Público de Praia Grande, no litoral de São Paulo, se manifestou contrário ao pedido de liberdade provisória em favor do ex-goleiro. Ele permanece detido na sede do Denarc, na zona oeste da capital.

Para a promotora Ana Maria Molinari, o flagrante está em ordem e a prisão é legal. Sobre a possibilidade de Edinho ser encaminhado a uma clínica para tratamento de dependentes químicos, ela diz que o não é caso de usuário de drogas, mas de envolvimento com o tráfico.

Apesar de a Promotoria ter se manifestado contra, a 1ª Vara Criminal de Praia Grande decidirá sobre o pedido.

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