Publicidade
Publicidade
11/06/2005
-
08h32
da Folha Online
Dois agentes de segurança penitenciária continuam como reféns dos presos do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Praia Grande, que iniciaram uma rebelião por volta das 16h de ontem.
O motim começou logo depois que Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, apontado pela polícia como o chefe do tráfico de drogas na Baixada Santista, foi transferido do CDP para outra unidade. Ele havia sido levado para a Praia Grande após ser ameaçado por criminosos.
Naldinho foi preso na última segunda-feira, na mesma operação que resultou na prisão do ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, a reivindicação dos rebelados ainda não é conhecida. Porém, segundo o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional, eles protestam contra a superlotação.
Com capacidade para 512 homens, o CDP abriga 1.028 atualmente. Uma equipe da secretaria negocia com os rebelados.
Rio de Janeiro
Ontem, a polícia do Rio afirmou que Naldinho era também o principal fornecedor de drogas para facções criminosas no Estado.
Segundo investigações da polícia do Rio, Naldinho fornecia semanalmente cerca de 30 quilos de pasta de cocaína para traficantes da favela da Rocinha (zona sul) --controlada pela ADA (Amigos dos Amigos)-- e para uma favela na zona norte, onde o tráfico seria ligado ao CV (Comando Vermelho). As duas facções são rivais. Em cada localidade, o faturamento da quadrilha seria de aproximadamente R$ 500 mil.
Para a polícia, a droga era transportada em carros de agências de Naldinho, escondida em fundos falsos.
Os policiais chegaram até o nome de Naldinho ao investigar um traficante da Rocinha. Não houve troca de informações com a polícia paulista.
O delegado Túlio Pelosi disse ter informações de outras pessoas envolvidas no caso, entre elas um advogado de São Paulo.
Leia mais
Conversa reforça ligação de Edinho com acusado de tráfico
Polícia apura se empresário acusado de tráfico pagou campanhas políticas
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Edinho
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Leia o que já foi publicado sobre rebelião
Agentes de segurança continuam reféns em CDP da Praia Grande
Publicidade
Dois agentes de segurança penitenciária continuam como reféns dos presos do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Praia Grande, que iniciaram uma rebelião por volta das 16h de ontem.
O motim começou logo depois que Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, apontado pela polícia como o chefe do tráfico de drogas na Baixada Santista, foi transferido do CDP para outra unidade. Ele havia sido levado para a Praia Grande após ser ameaçado por criminosos.
Naldinho foi preso na última segunda-feira, na mesma operação que resultou na prisão do ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, a reivindicação dos rebelados ainda não é conhecida. Porém, segundo o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional, eles protestam contra a superlotação.
Com capacidade para 512 homens, o CDP abriga 1.028 atualmente. Uma equipe da secretaria negocia com os rebelados.
Rio de Janeiro
Ontem, a polícia do Rio afirmou que Naldinho era também o principal fornecedor de drogas para facções criminosas no Estado.
Segundo investigações da polícia do Rio, Naldinho fornecia semanalmente cerca de 30 quilos de pasta de cocaína para traficantes da favela da Rocinha (zona sul) --controlada pela ADA (Amigos dos Amigos)-- e para uma favela na zona norte, onde o tráfico seria ligado ao CV (Comando Vermelho). As duas facções são rivais. Em cada localidade, o faturamento da quadrilha seria de aproximadamente R$ 500 mil.
Para a polícia, a droga era transportada em carros de agências de Naldinho, escondida em fundos falsos.
Os policiais chegaram até o nome de Naldinho ao investigar um traficante da Rocinha. Não houve troca de informações com a polícia paulista.
O delegado Túlio Pelosi disse ter informações de outras pessoas envolvidas no caso, entre elas um advogado de São Paulo.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice