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13/06/2005 - 23h54

Professor da USP diz que tremor "não passou de uma tontura"

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CLARICE SPITZ
da Folha Online

Para o professor Jesus Berrocal, do Departamento de Geofísica do IAG-USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo), o tremor registrado em diversos Estados do Brasil nesta segunda-feira foi o segundo mais forte na história do país, mas suas conseqüências foram mínimas. "Não passou de uma tontura."

"Não há perigos de rachaduras, somente os prédios altos sob sedimentos tiveram breves oscilações", afirmou.

Em São Paulo, de acordo com Berrocal, as regiões central, norte e oeste, onde está localizada a avenida Paulista e bairros como Santana e Perdizes, respectivamente, e cidades como Campinas (95 km de São Paulo) e Ribeirão Preto (314 km de São Paulo) estão mais suscetíveis a este tipo de tremor.

O motivo é a localização, pois são regiões construídas sobre sedimentos --rochas não tão consolidadas.

Segundo o Departamento de Emergências do Ministério do Interior, que fica em Santiago, capital chilena, o tremor, ocorrido às 18h48 locais [19h48 de Brasília] nas cidades de Iquique e Arica, no norte do país, atingiu 7,9 graus na escala Richter e 110 km de profundidade.

O maior tremor a atingir o território brasileiro, ainda segundo Berrocal, foi registrado em 9 de junho de 1994 com 8,3 na Escala Richter e 600 km de profundidade. "Já estávamos estranhando pois fazia tempo que não havia um sismo como esse", afirmou.

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