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17/08/2005 - 09h11

Aluno da PUC é preso acusado de relação com o tráfico de drogas

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da Folha de S.Paulo

Um universitário foi detido ontem à noite pela polícia no campus da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), na zona oeste da capital paulista, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. A namorada dele também foi detida para averiguação.

Segundo as investigações do Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcóticos), o suspeito venderia skank (maconha potencializada) em Barueri, na Grande São Paulo, no bairro de Alphaville.

Por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, os policiais descobriram a rotina do suspeito em relação ao tráfico de drogas. Além disso, os policiais afirmam também que passaram a seguir o acusado e a estudar os seus hábitos para uma futura prisão.

Durante as investigações, o Denarc recebeu a informação de que o suspeito estaria ontem em uma lanchonete da rua Monte Alegre, onde fica a PUC, com o skank para ser vendido a usuários.

Por volta das 18h, policiais tentaram prendê-lo. Segundo a polícia, o suspeito correu para dentro do campus, sendo perseguido e preso. Ele estava acompanhado pela namorada.

O Denarc informou que a reitoria da PUC foi chamada para acompanhar, com os seguranças, a revista no veículo da garota. Na mochila do suspeito, os policiais encontraram a droga, que será encaminhada agora para perícia.

O suspeito foi preso por associação para o tráfico de drogas. Durante a noite de ontem, os policiais fariam mais investigações sobre um possível envolvimento de sua namorada com o crime.

De acordo com a PUC-SP, o estudante faz o curso de publicidade, mas não soube informar em qual ano está. O chefe-de-gabinete da reitoria, Guilherme Simões, afirmou que a universidade está se interando dos fatos para saber se houve alguma irregularidade na ação policial.

Outros casos

A polícia já prendeu neste ano mais de 150 universitários acusados de ter envolvimento com drogas. Em maio, um aluno de 28 anos foi detido com uma nova droga sintética alucinógena, com efeitos similares aos do LSD e que podem durar até 30 horas.

Vendida em cápsulas transparentes com pequenos cristais, a droga, conhecida como "cápsula do vento", foi achada em um centro acadêmico de estudantes da Unip (Universidade Paulista), na Vila Mariana (zona sul). No local, também foram encontrados ecstasy, ice (outro tipo de droga sintética) e micropontos de LSD.

Investigações do Denarc apontaram que os traficantes aliciam os universitários como "mulas" (responsáveis por levar drogas).

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