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19/08/2005
-
14h27
da Folha Online
O Brasil poderá receber uma condenação internacional devido à morosidade na apuração e prisão dos responsáveis pelos ataques a moradores de rua ocorridos há um ano na região central de São Paulo. A afirmação foi feita nesta sexta-feira pelo ouvidor da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Pedro Montenegro.
"Já existe na Comissão de Direitos Humanos da OEA [Organização dos Estados Americanos] uma reclamação sobre a morosidade e a incapacidade do Estado brasileiro em apurar o caso", disse.
Nesta sexta, um ato realizado na praça da Sé marca o primeiro ano das mortes e cobra soluções. "No decorrer desse ano que se passou, em todos os dias 19, fizemos manifestações pedindo soluções para esse caso e nada mudou nesse cenário vergonhoso", disse o padre Júlio Lancellotti, vigário do Povo da Rua e um dos organizadores do evento.
Apurações
Montenegro e o subsecretário nacional de Direitos Humanos, Mario Mamede, acompanharam a manifestação em São Paulo.
Mamede esteve reunido com o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Rodrigo César Pinheiro Pinho, para obter informações sobre o trâmite das apurações e fornecer relatórios sobre outros casos que já estão com denúncias acolhidas junto à OEA por violação dos direitos humanos.
Crimes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto de 2004. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
As suspeitas da polícia de que o massacre tivesse envolvimento com o tráfico de drogas na região central e da disputa por pontos de segurança clandestina não foram confirmadas.
Dois policiais militares e um amigo deles chegaram a ser presos, mas foram liberados. Em novembro, o Ministério Público considerou as provas da polícia insuficientes e pediu a liberdade dos suspeitos.
Com Agência Brasil
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O Brasil poderá receber uma condenação internacional devido à morosidade na apuração e prisão dos responsáveis pelos ataques a moradores de rua ocorridos há um ano na região central de São Paulo. A afirmação foi feita nesta sexta-feira pelo ouvidor da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Pedro Montenegro.
"Já existe na Comissão de Direitos Humanos da OEA [Organização dos Estados Americanos] uma reclamação sobre a morosidade e a incapacidade do Estado brasileiro em apurar o caso", disse.
Nesta sexta, um ato realizado na praça da Sé marca o primeiro ano das mortes e cobra soluções. "No decorrer desse ano que se passou, em todos os dias 19, fizemos manifestações pedindo soluções para esse caso e nada mudou nesse cenário vergonhoso", disse o padre Júlio Lancellotti, vigário do Povo da Rua e um dos organizadores do evento.
Apurações
Montenegro e o subsecretário nacional de Direitos Humanos, Mario Mamede, acompanharam a manifestação em São Paulo.
Mamede esteve reunido com o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Rodrigo César Pinheiro Pinho, para obter informações sobre o trâmite das apurações e fornecer relatórios sobre outros casos que já estão com denúncias acolhidas junto à OEA por violação dos direitos humanos.
Crimes
As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto de 2004. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.
As suspeitas da polícia de que o massacre tivesse envolvimento com o tráfico de drogas na região central e da disputa por pontos de segurança clandestina não foram confirmadas.
Dois policiais militares e um amigo deles chegaram a ser presos, mas foram liberados. Em novembro, o Ministério Público considerou as provas da polícia insuficientes e pediu a liberdade dos suspeitos.
Com Agência Brasil
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