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30/08/2005
-
21h24
da Folha Online
Moradores de São Paulo sofrem desde ontem com as altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar. Foram os dois dias mais quentes do inverno, desde 1994. Porém, ontem, não foi só o calor que bateu recorde. Foi registrado também o índice de umidade relativa do ar mais baixo do ano.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), os termômetros da estação meteorológica instalada no mirante de Santana (zona norte de São Paulo) chegaram a marcar 32,5ºC nesta terça-feira e ontem.
Dados coletados nesta estação são considerados parâmetro para toda a cidade. Foi a mesma região onde a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) classificou a qualidade do ar como "inadequada", também nesta terça-feira.
Temperatura mais alta, durante o inverno, havia sido registrada em agosto de 1994, com 32,6ºC. Data de 1952, porém, a maior temperatura já registrada na capital em meses de agosto, de 33,1ºC.
Com base em estatísticas, costuma-se esperar que, em meses de agosto, as máximas variem em torno de apenas 23,6ºC.
Também chamou a atenção dos meteorologistas a baixa umidade relativa do ar registrada ontem, de 24%. Foi o menor índice registrado neste ano. A chegada de uma frente fria, que já atua na região Sul do país, no entanto, fez com que ele subisse um pouco nesta terça-feira, atingindo 29%.
Índices abaixo de 30% são considerados prejudiciais à saúde, de acordo com padrões estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Por isso, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura colocou a cidade em estado de atenção.
É recomendável ingerir líquidos e evitar a exposição ao sol e a prática de atividades físicas, das 10h às 17h.
Poluição
Estes fatores também prejudicam a parcela da população mais sensível às mudanças climáticas e à poluição, pois desfavorecem a dispersão dos poluentes.
Em 25 das 29 estações da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a qualidade do ar foi considerada "regular". Outras duas, de Santana e Vila Parisi, no município de Cubatão (litoral de São Paulo), foram avaliadas como "inadequadas".
Somente a região central e Congonhas (zona sul de São Paulo) obtiveram resultados positivos.
Incêndios
Subiu também o número de ocorrências de incêndios em vegetação registrados pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo.
Desde o início do ano, foram, aproximadamente, 2.360 casos. Destes, 930 ocorreram somente em agosto. Entre ontem e esta terça-feira, quando o calor e a baixa umidade relativa do ar bateram recordes, foram mais de 150 focos. Somente no último dia 23, foram 103.
Grande parte deles atinge apenas vegetações isoladas e terrenos baldios, sem afetar diretamente imóveis ou a população da região.
Previsão
Devido à frente fria, as temperaturas comecem a cair a partir de quinta-feira. Chuvas isoladas devem ocorrer já amanhã, quando o céu deve permanecer parcialmente nublado a nublado.
As temperaturas devem chegar a 37ºC, na região norte, e 33ºC, na capital.
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Calor e baixa umidade do ar batem recordes e castigam São Paulo
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Moradores de São Paulo sofrem desde ontem com as altas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar. Foram os dois dias mais quentes do inverno, desde 1994. Porém, ontem, não foi só o calor que bateu recorde. Foi registrado também o índice de umidade relativa do ar mais baixo do ano.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), os termômetros da estação meteorológica instalada no mirante de Santana (zona norte de São Paulo) chegaram a marcar 32,5ºC nesta terça-feira e ontem.
Dados coletados nesta estação são considerados parâmetro para toda a cidade. Foi a mesma região onde a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) classificou a qualidade do ar como "inadequada", também nesta terça-feira.
Temperatura mais alta, durante o inverno, havia sido registrada em agosto de 1994, com 32,6ºC. Data de 1952, porém, a maior temperatura já registrada na capital em meses de agosto, de 33,1ºC.
Com base em estatísticas, costuma-se esperar que, em meses de agosto, as máximas variem em torno de apenas 23,6ºC.
Também chamou a atenção dos meteorologistas a baixa umidade relativa do ar registrada ontem, de 24%. Foi o menor índice registrado neste ano. A chegada de uma frente fria, que já atua na região Sul do país, no entanto, fez com que ele subisse um pouco nesta terça-feira, atingindo 29%.
Índices abaixo de 30% são considerados prejudiciais à saúde, de acordo com padrões estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Por isso, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura colocou a cidade em estado de atenção.
É recomendável ingerir líquidos e evitar a exposição ao sol e a prática de atividades físicas, das 10h às 17h.
Poluição
Estes fatores também prejudicam a parcela da população mais sensível às mudanças climáticas e à poluição, pois desfavorecem a dispersão dos poluentes.
Em 25 das 29 estações da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a qualidade do ar foi considerada "regular". Outras duas, de Santana e Vila Parisi, no município de Cubatão (litoral de São Paulo), foram avaliadas como "inadequadas".
Somente a região central e Congonhas (zona sul de São Paulo) obtiveram resultados positivos.
Incêndios
Subiu também o número de ocorrências de incêndios em vegetação registrados pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo.
Desde o início do ano, foram, aproximadamente, 2.360 casos. Destes, 930 ocorreram somente em agosto. Entre ontem e esta terça-feira, quando o calor e a baixa umidade relativa do ar bateram recordes, foram mais de 150 focos. Somente no último dia 23, foram 103.
Grande parte deles atinge apenas vegetações isoladas e terrenos baldios, sem afetar diretamente imóveis ou a população da região.
Previsão
Devido à frente fria, as temperaturas comecem a cair a partir de quinta-feira. Chuvas isoladas devem ocorrer já amanhã, quando o céu deve permanecer parcialmente nublado a nublado.
As temperaturas devem chegar a 37ºC, na região norte, e 33ºC, na capital.
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