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20/09/2005
-
12h47
da Folha Online
A Polícia Federal no Rio continua investigando o furto de R$ 2 milhões apreendidos durante a operação Caravelas. O dinheiro estava em uma sala da superintendência da PF no Rio e foi levado na madrugada de segunda-feira (19).
Depois do furto, toda a equipe da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) e duas equipes de plantão foram afastadas. Ao todo, 60 agentes --entre eles cinco delegados-- são investigados.
Na manhã desta terça-feira, os últimos dois presos na operação que ainda estavam no Rio foram transferidas do presídio Ary Franco para Goiás.
Operação
Na semana passada, as investigações da operação Caravelas culminaram nas prisões do italiano Vladimiro Leopardi, o Miro, proprietário dos restaurantes Satyricon, e da empresária Sandra Tolpiakow sócia no restaurante Capricciosa.
José Antônio Palinhos Jorge Pereira e o empresário português Antônio dos Santos Damaso também foram presos. Eles são apontados pela PF como organizadores de uma rede de distribuição de cocaína colombiana para Portugal. Pereira chefiaria a rede no Brasil e Damaso, internacionalmente.
Leopardi aparece em escutas telefônicas da PF conversando com Palinhos sobre remessas de dinheiro para investimentos nas redes de restaurantes, inclusive para a inauguração da boate Capital, que está sendo construída na lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul do Rio).
Em uma cobertura de luxo na Barra da Tijuca, haviam sido encontrados R$ 750 mil e US$ 50 mil. O imóvel, avaliado em R$ 6 milhões, pertence a Damaso.
Mais R$ 500 mil, em notas de R$ 100, foram encontrados em uma mala, no bagageiro de um dos carros que pertenceriam a Palinhos. Dois Cherokee, um Audi, uma Fiorino, um Golf, um Mercedes-Benz e um Porsche Carrera, avaliados em R$ 1 milhão foram apreendidos.
No apartamento dele, em Ipanema (zona sul do Rio), ainda teriam sido encontradas uma pistola Taurus, calibre 380, sem registro e documentos brasileiros e portugueses. Uma lancha de nome Senna, também de Palinhos, foi apreendida em Búzios (RJ).
Cocaína
A operação começou na semana passada, quando cerca de 1,6 tonelada de cocaína foi apreendida, escondida entre 50 toneladas de bucho bovino, em câmaras frigoríficas de um mercado da Penha (zona oeste do Rio). A droga, trazida da Colômbia, seria enviada para a Europa.
Outras cinco pessoas, incluindo a doleira Odete Guglielmo Gastaldi, também estão presas. A doleira é acusada de lavar o dinheiro que a quadrilha enviava para o país, após receber o pagamento pela droga.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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A Polícia Federal no Rio continua investigando o furto de R$ 2 milhões apreendidos durante a operação Caravelas. O dinheiro estava em uma sala da superintendência da PF no Rio e foi levado na madrugada de segunda-feira (19).
Depois do furto, toda a equipe da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) e duas equipes de plantão foram afastadas. Ao todo, 60 agentes --entre eles cinco delegados-- são investigados.
Na manhã desta terça-feira, os últimos dois presos na operação que ainda estavam no Rio foram transferidas do presídio Ary Franco para Goiás.
Operação
Na semana passada, as investigações da operação Caravelas culminaram nas prisões do italiano Vladimiro Leopardi, o Miro, proprietário dos restaurantes Satyricon, e da empresária Sandra Tolpiakow sócia no restaurante Capricciosa.
José Antônio Palinhos Jorge Pereira e o empresário português Antônio dos Santos Damaso também foram presos. Eles são apontados pela PF como organizadores de uma rede de distribuição de cocaína colombiana para Portugal. Pereira chefiaria a rede no Brasil e Damaso, internacionalmente.
Leopardi aparece em escutas telefônicas da PF conversando com Palinhos sobre remessas de dinheiro para investimentos nas redes de restaurantes, inclusive para a inauguração da boate Capital, que está sendo construída na lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul do Rio).
Em uma cobertura de luxo na Barra da Tijuca, haviam sido encontrados R$ 750 mil e US$ 50 mil. O imóvel, avaliado em R$ 6 milhões, pertence a Damaso.
Mais R$ 500 mil, em notas de R$ 100, foram encontrados em uma mala, no bagageiro de um dos carros que pertenceriam a Palinhos. Dois Cherokee, um Audi, uma Fiorino, um Golf, um Mercedes-Benz e um Porsche Carrera, avaliados em R$ 1 milhão foram apreendidos.
No apartamento dele, em Ipanema (zona sul do Rio), ainda teriam sido encontradas uma pistola Taurus, calibre 380, sem registro e documentos brasileiros e portugueses. Uma lancha de nome Senna, também de Palinhos, foi apreendida em Búzios (RJ).
Cocaína
A operação começou na semana passada, quando cerca de 1,6 tonelada de cocaína foi apreendida, escondida entre 50 toneladas de bucho bovino, em câmaras frigoríficas de um mercado da Penha (zona oeste do Rio). A droga, trazida da Colômbia, seria enviada para a Europa.
Outras cinco pessoas, incluindo a doleira Odete Guglielmo Gastaldi, também estão presas. A doleira é acusada de lavar o dinheiro que a quadrilha enviava para o país, após receber o pagamento pela droga.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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