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04/10/2005
-
20h36
da Folha Online
O superintendente da PF (Polícia Federal) no Rio de Janeiro, o delegado José Milton Rodrigues, afirmou nesta terça-feira ter "95% de certeza" sobre quem furtou cerca de R$ 2 milhões --em euros e dólares-- da sede da Superintendência Regional, entre os dias 17 e 18 de setembro.
Para o delegado, o "grande desafio" das investigações agora é "localizar a prova material, que é o dinheiro", apreendido durante a operação Caravelas, que desarticulou uma quadrilha que fornecia cocaína para a Europa. Ele, porém, disse ter certeza de que o valor não deixou o Estado e será recuperado.
Ele afirmou ainda que a correição de emergência realizada na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), onde o dinheiro estava guardado, apontou a troca aparente de 20 kg de cocaína por outra substância, em 2004. O material será submetido a exames periciais.
Um novo inquérito e uma sindicância interna serão abertos para investigar o caso.
Suspeito
O escrivão Fábio Kair era o responsável pela guarda das chaves dos cofres nos dois casos --do furto do dinheiro e da suposta troca de substâncias--, de acordo com o delegado. "Eu não estou aqui dizendo que seja ele o autor desse fato, mas ele terá que prestar explicações e esclarecimentos."
Rodrigues, porém, se recusou a afirmar se o servidor é um dos principais suspeitos e atribuiu a responsabilidade de elaborar seu pedido de prisão preventiva ao presidente do inquérito sobre o furto. Ele afirmou que, "aparentemente, [Kair] não adotou as cautelas que são recomendadas".
Quebras dos sigilos fiscal e bancário de todos os suspeitos foram solicitadas à Justiça, de acordo com o delegado. Ele admitiu a possibilidade de que pessoas alheias à instituição também estejam envolvidas.
Com Agência Brasil
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Correição investiga se cocaína foi levada de delegacia da PF no Rio
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Leia o que já foi publicado sobre a operação Caravelas
Superintendente da PF diz ter "95% de certeza" sobre autores de furto
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O superintendente da PF (Polícia Federal) no Rio de Janeiro, o delegado José Milton Rodrigues, afirmou nesta terça-feira ter "95% de certeza" sobre quem furtou cerca de R$ 2 milhões --em euros e dólares-- da sede da Superintendência Regional, entre os dias 17 e 18 de setembro.
Para o delegado, o "grande desafio" das investigações agora é "localizar a prova material, que é o dinheiro", apreendido durante a operação Caravelas, que desarticulou uma quadrilha que fornecia cocaína para a Europa. Ele, porém, disse ter certeza de que o valor não deixou o Estado e será recuperado.
Ele afirmou ainda que a correição de emergência realizada na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), onde o dinheiro estava guardado, apontou a troca aparente de 20 kg de cocaína por outra substância, em 2004. O material será submetido a exames periciais.
Um novo inquérito e uma sindicância interna serão abertos para investigar o caso.
Suspeito
O escrivão Fábio Kair era o responsável pela guarda das chaves dos cofres nos dois casos --do furto do dinheiro e da suposta troca de substâncias--, de acordo com o delegado. "Eu não estou aqui dizendo que seja ele o autor desse fato, mas ele terá que prestar explicações e esclarecimentos."
Rodrigues, porém, se recusou a afirmar se o servidor é um dos principais suspeitos e atribuiu a responsabilidade de elaborar seu pedido de prisão preventiva ao presidente do inquérito sobre o furto. Ele afirmou que, "aparentemente, [Kair] não adotou as cautelas que são recomendadas".
Quebras dos sigilos fiscal e bancário de todos os suspeitos foram solicitadas à Justiça, de acordo com o delegado. Ele admitiu a possibilidade de que pessoas alheias à instituição também estejam envolvidas.
Com Agência Brasil
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