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14/10/2005 - 16h51

Estudante acusado de matar colega pode ser expulso da USP

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RENATO SANTIAGO
da Folha Online

O estudante de jornalismo Fábio Le Senechal Nanni, 21, acusado de matar o colega Rafael Azevedo Fortes Alves, 21, no campus na USP (zona oeste de São Paulo), pode ser expulso da universidade, segundo o procurador-geral e chefe de consultoria jurídica da instituição, João Alberto del Nero.

"Do ponto de vista da universidade, também há uma infração disciplinar. Ele [Nanni] está sujeito a um processo administrativo, que poderá aplicar uma punição que vai desde uma advertência verbal até a eliminação do quadro discente".

O processo, porém, ainda não foi instaurado. "Vamos esperar o desenrolar deste caso para tomar uma iniciativa", afirmou o procurador.

O crime aconteceu na Rádio USP, onde a vítima trabalhava como estagiário. Nanni entrou na rádio e conversou com Alves por alguns minutos. Em seguida, sacou uma faca e golpeou o colega no peito, por volta das 9h20.

Alves chegou a ser levado para o Hospital Universitário, mas morreu antes de receber atendimento médico. Nanni tentou fugir, mas foi detido por funcionários da USP. Ele está preso

Motivação

A vítima e o agressor cursavam o segundo ano de jornalismo no período noturno e moravam juntos em uma república no bairro do Butantã (zona oeste de São Paulo), segundo a Agência USP.

Nanni teria dito a estudantes e à polícia que pretendia resolver desavenças com a vítima. Estudantes afirmam que os dois discutiram na noite de quinta (13), durante uma cervejada ocorrida na ECA (Escola de Comunicação e Artes). Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime será investigada.

Campus

O procurador-geral da USP refutou a adoção de qualquer medida que pretenda reforçar o sistema de segurança da USP como a instalação de detectores de metais ou uma determinação para revistar os alunos.

"Do ponto de vista da segurança patrimonial, por mais lamentável que seja, não acho que justifique um aumento ou uma mudança nos procedimentos até agora tomados na Universidade. Pelas informações que temos, estamos diante de uma fatalidade."

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