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19/10/2005 - 09h51

Manifestação marca 14 meses das mortes de moradores de rua em SP

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da Folha Online

Um ato ecumênico está marcado para as 10h desta quarta-feira nas escadarias da praça da Sé para marcar os 14 meses do assassinato de sete moradores de rua na região central de São Paulo.

A motivação do crime ainda não foi esclarecida. "Essa impunidade que parece não ter fim, será cobrada durante o ato", diz o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral de Rua, que organiza a manifestação.

Após o ato religioso, a Pastoral, o Fórum de Entidades e os catadores de papel que vivem no centro caminharão até a Câmara Municipal. Eles querem conversar com o subprefeito da Sé, Andrea Mattarazzo, e vereadores.

"Essa é a nossa terceira tentativa de encontrar publicamente o subprefeito. Nas outras duas vezes, as audiências foram desmarcadas", diz o padre.

Crime

As agressões contra os moradores de rua ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto de 2004. Sete morreram, todos golpeadas na cabeça. Outros oito ficaram feridos.

As suspeitas da polícia de que o massacre tivesse envolvimento com o tráfico de drogas na região central e da disputa por pontos de segurança clandestina não foram confirmadas.

Na época, o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, prometeu que o caso estaria resolvido em 30 dias. Mais de cem testemunhas já foram ouvidas e os únicos três suspeitos que haviam sido detidos foram postos em liberdade por falta de provas, segundo justificou o Ministério Público.

Dois policiais militares e um amigo deles chegaram a ser presos, mas foram liberados. Em novembro, o Ministério Público considerou as provas da polícia insuficientes e pediu a liberdade dos suspeitos.

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