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23/10/2005
-
21h56
MARIANA CAMPOS
da Agência Folha, em Santos
Apesar das nuvens, do tempo instável e da obrigação do referendo, algumas pessoas não desmarcaram suas viagens e tentavam aproveitar ao máximo as praias do Guarujá (87 km da capital), na manhã deste domingo.
Segundo a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, o movimento ficou abaixo do esperado: 84 mil veículos passaram em direção ao litoral paulista das 12h de sexta-feira até as 12h de ontem. A previsão era que descessem entre 85 mil e 160 mil.
Os estudantes Fábio Prado, 19, e Helena Steiner, 19, moradores de São Paulo, comemoraram o aniversário de um ano de namoro passando o fim de semana em Pitangueiras. Eles afirmaram que voltariam para a capital hoje, a tempo de votar.
"Ele vota 'não', e eu voto 'sim'. Na verdade, nosso voto se anula, então não estamos muito preocupados", brincou Steiner.
Pessoas que programaram viagem para o fim de semana não desmarcaram o compromisso devido ao referendo.
Foi o caso da família do aposentado Wilson Soares, 61, de Itapira (176 km ao norte de São Paulo). Ao todo eram 16 parentes, incluindo quatro crianças. Os adultos acabaram justificando o voto. Amanhã é feriado em Itapira, e eles "emendaram" o fim de semana.
Moradores do Brooklin, zona oeste de São Paulo, dentista Ana Paola Chaves, 32, também havia combinado a viagem com o marido, o analista Frank Insel, 31, o filho, Alex, uma cunhada e um sobrinho. "Eu justifiquei o voto, mas votaria 'não'. Seria a primeira de outras imposições. Quando marquei a viagem, esqueci do referendo".
O casal de namorados de Barra Bonita (302 km a noroeste de São Paulo) Laisa Cristiane Visoni, 29, e Marcelo Guerra, 28, também havia planejado a viagem. Os dois justificaram o voto no Guarujá, mas pensaram em votar "não". "[Proibir o comércio] não seria a solução", disse Guerra.
As amigas Caroline Morais, 25, e Fabiana Carvalho, 24, da capital, aproveitaram o domingo no Guarujá. Elas foram cedo votar e justificar o voto, respectivamente, antes de seguir para o litoral.
De acordo com a chefe do cartório da 212ª Zona Eleitoral (Guarujá), as filas para justificar o voto foram pontuais e não ultrapassaram cinco minutos de espera.
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da Agência Folha, em Santos
Apesar das nuvens, do tempo instável e da obrigação do referendo, algumas pessoas não desmarcaram suas viagens e tentavam aproveitar ao máximo as praias do Guarujá (87 km da capital), na manhã deste domingo.
Segundo a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, o movimento ficou abaixo do esperado: 84 mil veículos passaram em direção ao litoral paulista das 12h de sexta-feira até as 12h de ontem. A previsão era que descessem entre 85 mil e 160 mil.
Os estudantes Fábio Prado, 19, e Helena Steiner, 19, moradores de São Paulo, comemoraram o aniversário de um ano de namoro passando o fim de semana em Pitangueiras. Eles afirmaram que voltariam para a capital hoje, a tempo de votar.
"Ele vota 'não', e eu voto 'sim'. Na verdade, nosso voto se anula, então não estamos muito preocupados", brincou Steiner.
Pessoas que programaram viagem para o fim de semana não desmarcaram o compromisso devido ao referendo.
Foi o caso da família do aposentado Wilson Soares, 61, de Itapira (176 km ao norte de São Paulo). Ao todo eram 16 parentes, incluindo quatro crianças. Os adultos acabaram justificando o voto. Amanhã é feriado em Itapira, e eles "emendaram" o fim de semana.
Moradores do Brooklin, zona oeste de São Paulo, dentista Ana Paola Chaves, 32, também havia combinado a viagem com o marido, o analista Frank Insel, 31, o filho, Alex, uma cunhada e um sobrinho. "Eu justifiquei o voto, mas votaria 'não'. Seria a primeira de outras imposições. Quando marquei a viagem, esqueci do referendo".
O casal de namorados de Barra Bonita (302 km a noroeste de São Paulo) Laisa Cristiane Visoni, 29, e Marcelo Guerra, 28, também havia planejado a viagem. Os dois justificaram o voto no Guarujá, mas pensaram em votar "não". "[Proibir o comércio] não seria a solução", disse Guerra.
As amigas Caroline Morais, 25, e Fabiana Carvalho, 24, da capital, aproveitaram o domingo no Guarujá. Elas foram cedo votar e justificar o voto, respectivamente, antes de seguir para o litoral.
De acordo com a chefe do cartório da 212ª Zona Eleitoral (Guarujá), as filas para justificar o voto foram pontuais e não ultrapassaram cinco minutos de espera.
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