Publicidade
Publicidade
25/10/2005
-
12h20
da Folha Online
Apesar de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) considerar ter apurado 100% dos votos do referendo sobre a proibição da venda de armas de fogo e munição do país, ocorrido domingo (23), a conclusão ainda depende de uma urna do município de Mâncio Lima, no Acre. Um helicóptero das Forças Armadas foi acionado para fazer o transporte.
Segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a urna estava em São Salvador, comunidade localizada em um seringal, no interior do Estado. O diretor-geral do TRE, Carlos Ferreira Ribeiro, afirma que ela será levada para Cruzeiro do Sul, a partir de onde os dados serão transmitidos.
Ribeiro diz que o resultado deve ser conhecido ainda nesta terça-feira. "Esperamos concluir a apuração até as 12h [locais, 15h em Brasília]", disse.
De acordo com ele, 315 eleitores da localidade estavam aptos a participar do referendo.
Referendo
Das 323.367 urnas apuradas, os votos válidos somam 92.442.141 (96,92%). O "não" vence com 63,94% e o "sim", com 36,06%.
Os votos brancos totalizam 1.329.206 (1,39%) e os nulos, 1.604.299 (1,68%).
O país tem 122.042.825 eleitores. O índice de abstenção no referendo foi de 21,85% (26.665.713).
O percentual é maior que os 20,46% apurados de abstenção no segundo turno das eleições presidenciais de 2002. O plebiscito de 1993 sobre as formas de governo --presidencialismo ou parlamentarismo e monarquia ou república--, por exemplo, teve uma abstenção de 25%.
Os eleitores foram convocados a responder à seguinte pergunta no domingo (23): "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".
A vitória do "não" mantém as regras determinadas pelo Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em dezembro de 2003 e tornou mais rígidas as normas para a concessão do registro e do porte de arma de fogo no país.
Leia mais
Atribuir fracasso do "sim" ao governo Lula é oportunismo, diz Garotinho
Resultado de referendo reflete insatisfação com segurança pública, diz Aldo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o referendo
Leia a cobertura completa sobre o referendo sobre a venda de armas e munição
Helicóptero transporta urna para concluir apuração de referendo
Publicidade
Apesar de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) considerar ter apurado 100% dos votos do referendo sobre a proibição da venda de armas de fogo e munição do país, ocorrido domingo (23), a conclusão ainda depende de uma urna do município de Mâncio Lima, no Acre. Um helicóptero das Forças Armadas foi acionado para fazer o transporte.
Segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a urna estava em São Salvador, comunidade localizada em um seringal, no interior do Estado. O diretor-geral do TRE, Carlos Ferreira Ribeiro, afirma que ela será levada para Cruzeiro do Sul, a partir de onde os dados serão transmitidos.
Ribeiro diz que o resultado deve ser conhecido ainda nesta terça-feira. "Esperamos concluir a apuração até as 12h [locais, 15h em Brasília]", disse.
De acordo com ele, 315 eleitores da localidade estavam aptos a participar do referendo.
Referendo
Das 323.367 urnas apuradas, os votos válidos somam 92.442.141 (96,92%). O "não" vence com 63,94% e o "sim", com 36,06%.
Os votos brancos totalizam 1.329.206 (1,39%) e os nulos, 1.604.299 (1,68%).
O país tem 122.042.825 eleitores. O índice de abstenção no referendo foi de 21,85% (26.665.713).
O percentual é maior que os 20,46% apurados de abstenção no segundo turno das eleições presidenciais de 2002. O plebiscito de 1993 sobre as formas de governo --presidencialismo ou parlamentarismo e monarquia ou república--, por exemplo, teve uma abstenção de 25%.
Os eleitores foram convocados a responder à seguinte pergunta no domingo (23): "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".
A vitória do "não" mantém as regras determinadas pelo Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em dezembro de 2003 e tornou mais rígidas as normas para a concessão do registro e do porte de arma de fogo no país.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice