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04/11/2005
-
00h15
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
A Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo descartou na quinta-feira (3) que a morte de um galo em Marília (444 km a noroeste de São Paulo) possa ter sido causada pela gripe aviária.
Em nota, o órgão afirmou que, pelo levantamento de informações realizado pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, "pode se concluir não existir evidências epidemiológicas de doenças aviárias que causam alta mortalidade, compatível com indicadores de saúde de Doença de Newcastle e Influenza Aviária".
Na sexta-feira, um galo foi encontrado morto em um pequeno criadouro em Marília. O dono da ave procurou a Secretaria da Saúde do município relatando suspeita de que a ave podia ter morrido em razão da gripe aviária.
No criadouro onde o galo morreu, técnicos da Secretaria da Agricultura e Abastecimento realizaram exames de coleta de sangue de todas as 30 aves que tiveram contato com o galo. O coordenador da divisão de zoonoses da Secretaria da Saúde de Marília, Lupércio Garrido Neto, disse que as aves permanecerão isoladas enquanto durarem as investigações sobre o caso.
Segundo a Secretaria da Agricultura, amostras de vísceras, excreções e secreções da ave morta e soro sangüíneo das aves vivas foram encaminhadas ao Lanagro (Laboratório Nacional Agropecuário) de Campinas. O resultado preliminar da análise da causa da morte deve sair em dois dias. O laudo conclusivo fica pronto em 21 dias.
Laboratório
A determinação do envio das amostras da ave ao laboratório foi classificada pela secretaria como "excesso de zelo". O laboratório --ligado ao Ministério da Agricultura-- é o único que faz esse tipo de exame em São Paulo e recebe aves e ovos do mundo inteiro para análises.
Segundo o superintendente do Ministério da Agricultura no Estado de São Paulo, médico-veterinário Francisco Sérgio Ferreira Jardim, "não há sinal clínico" de que a ave tenha morrido em virtude da chamada gripe aviária. "Essa é uma ocorrência rotineira em criações sem estrutura e tecnologia."
O superintendente informou que uma outra ave --uma galinha-- teria morrido no mesmo local há cinco dias, com sintomas semelhantes ao do galo.
Estado
No documento divulgado pela Secretaria da Agricultura, o coordenador do programa de sanidade avícola do órgão, Fernando Buchala, descartou qualquer possibilidade de gripe aviária no Estado.
Segundo ele, caso fosse, as outras aves que tiveram contato com o galo já estariam mortas. "A causa pode ser tifo aviário, colibacilose ou botulismo, doenças comuns em aves, mas que não ocorrem em granjas em industrializadas."
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da Agência Folha
A Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo descartou na quinta-feira (3) que a morte de um galo em Marília (444 km a noroeste de São Paulo) possa ter sido causada pela gripe aviária.
Em nota, o órgão afirmou que, pelo levantamento de informações realizado pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária, "pode se concluir não existir evidências epidemiológicas de doenças aviárias que causam alta mortalidade, compatível com indicadores de saúde de Doença de Newcastle e Influenza Aviária".
Na sexta-feira, um galo foi encontrado morto em um pequeno criadouro em Marília. O dono da ave procurou a Secretaria da Saúde do município relatando suspeita de que a ave podia ter morrido em razão da gripe aviária.
No criadouro onde o galo morreu, técnicos da Secretaria da Agricultura e Abastecimento realizaram exames de coleta de sangue de todas as 30 aves que tiveram contato com o galo. O coordenador da divisão de zoonoses da Secretaria da Saúde de Marília, Lupércio Garrido Neto, disse que as aves permanecerão isoladas enquanto durarem as investigações sobre o caso.
Segundo a Secretaria da Agricultura, amostras de vísceras, excreções e secreções da ave morta e soro sangüíneo das aves vivas foram encaminhadas ao Lanagro (Laboratório Nacional Agropecuário) de Campinas. O resultado preliminar da análise da causa da morte deve sair em dois dias. O laudo conclusivo fica pronto em 21 dias.
Laboratório
A determinação do envio das amostras da ave ao laboratório foi classificada pela secretaria como "excesso de zelo". O laboratório --ligado ao Ministério da Agricultura-- é o único que faz esse tipo de exame em São Paulo e recebe aves e ovos do mundo inteiro para análises.
Segundo o superintendente do Ministério da Agricultura no Estado de São Paulo, médico-veterinário Francisco Sérgio Ferreira Jardim, "não há sinal clínico" de que a ave tenha morrido em virtude da chamada gripe aviária. "Essa é uma ocorrência rotineira em criações sem estrutura e tecnologia."
O superintendente informou que uma outra ave --uma galinha-- teria morrido no mesmo local há cinco dias, com sintomas semelhantes ao do galo.
Estado
No documento divulgado pela Secretaria da Agricultura, o coordenador do programa de sanidade avícola do órgão, Fernando Buchala, descartou qualquer possibilidade de gripe aviária no Estado.
Segundo ele, caso fosse, as outras aves que tiveram contato com o galo já estariam mortas. "A causa pode ser tifo aviário, colibacilose ou botulismo, doenças comuns em aves, mas que não ocorrem em granjas em industrializadas."
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