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14/11/2005
-
12h47
da Folha Online
O comandante do 20º Batalhão de Infantaria Blindado, de Curitiba (PR), tenente-coronel de Infantaria Ernani Lunardi Filho, foi afastado de suas funções para as investigações das denúncias de torturas praticadas por veteranos contra terceiros-sargentos recém-promovidos em um quartel.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, o Centro de Comunicação Social do Exército afirma que o afastamento ocorreu "em razão da gravidade das denúncias apresentadas".
Imagens divulgadas domingo (13) pelo "Fantástico", da Rede Globo, mostram afogamentos com balde de água, aplicações de ferro de passar roupa na pele, chineladas nas plantas dos pés e choques elétricos em novatos na 2ª Companhia de Fuzileiros do 20º Batalhão, conhecida como Pantera.
A nota diz ainda que "o Comando da 5ª Região Militar/5ª Divisão de Exército, instância superior ao 20º Batalhão de Infantaria Blindado, diante dos indícios de crime, conduzirá um Inquérito Policial Militar (IPM) para a total apuração dos fatos, cumprindo as determinações do Comandante da Força".
Agressões
As imagens teriam sido captadas em agosto deste ano. Segundo a gravação, feita pelos veteranos, um dos trotes começou no banheiro da unidade, após a leitura de um texto que anunciava a punição e dava a entender que a prática é antiga.
O vídeo mostra que, durante o trote, os "lobinhos", como são chamados os novatos, eram obrigados a gritar pedindo socorro aos veteranos. Ao menos cinco teriam sido vítimas da violência.
Um deles, já passando mal, foi obrigado a ler o juramento da companhia: "Respeitar os sargentos mais antigos, receber todas as missões passadas, pagar o churrasco sem ponderação. Não chorar para o subtenente. E, se preciso for, derramar o próprio sangue em prol da tradição do pacote [trote] da 2ª Companhia Pantera Brasil".
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Em nota divulgada nesta segunda-feira, o Centro de Comunicação Social do Exército afirma que o afastamento ocorreu "em razão da gravidade das denúncias apresentadas".
Imagens divulgadas domingo (13) pelo "Fantástico", da Rede Globo, mostram afogamentos com balde de água, aplicações de ferro de passar roupa na pele, chineladas nas plantas dos pés e choques elétricos em novatos na 2ª Companhia de Fuzileiros do 20º Batalhão, conhecida como Pantera.
A nota diz ainda que "o Comando da 5ª Região Militar/5ª Divisão de Exército, instância superior ao 20º Batalhão de Infantaria Blindado, diante dos indícios de crime, conduzirá um Inquérito Policial Militar (IPM) para a total apuração dos fatos, cumprindo as determinações do Comandante da Força".
Agressões
As imagens teriam sido captadas em agosto deste ano. Segundo a gravação, feita pelos veteranos, um dos trotes começou no banheiro da unidade, após a leitura de um texto que anunciava a punição e dava a entender que a prática é antiga.
O vídeo mostra que, durante o trote, os "lobinhos", como são chamados os novatos, eram obrigados a gritar pedindo socorro aos veteranos. Ao menos cinco teriam sido vítimas da violência.
Um deles, já passando mal, foi obrigado a ler o juramento da companhia: "Respeitar os sargentos mais antigos, receber todas as missões passadas, pagar o churrasco sem ponderação. Não chorar para o subtenente. E, se preciso for, derramar o próprio sangue em prol da tradição do pacote [trote] da 2ª Companhia Pantera Brasil".
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