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22/11/2005
-
23h05
da Folha Online
A Justiça de Borborema (384 km de São Paulo) marcou para as 13h30 de quinta-feira (24) a exumação do corpo do ex-interno da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) Cleonder Santos Evangelista, morto no dia 12. Há suspeitas de que ele tenha sido vítima de negligência.
Considerado símbolo da Febem, Evangelista chegou a escrever um livro contando sua experiência na entidade, mas voltou a ser preso em julho, acusado de ter matado um adolescente. Ele negava envolvimento no crime.
O laudo do hospital onde Evangelista foi atendido afirma que ele morreu devido a falência múltipla dos órgãos e pneumonia. O CDP (Centro de Detenção Provisória) de Araraquara (273 km de São Paulo) não encaminhou o corpo do ex-interno para perícia.
O pedido de exumação, movido pelo advogado da família de Evangelista, Ribamar de Souza Batista, chegou à Justiça dia 18 e foi aceito três dias depois, pelo juiz da Vara de Execuções Penais da cidade, José Roberto Bernardi Liberal.
"Ele mudou de um quadro aparentemente saudável para um coma profundo em poucos dias. Essa morte é muito suspeita", afirma o advogado. Ele acredita que Evangelista possa ter sido vítima de negligência e das péssimas condições da cadeia.
Os pais de Evangelista devem ser ouvidos em uma delegacia de Borborema, onde moram, na quarta-feira (23).
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Justiça marca exumação de corpo de ex-interno da Febem
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A Justiça de Borborema (384 km de São Paulo) marcou para as 13h30 de quinta-feira (24) a exumação do corpo do ex-interno da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) Cleonder Santos Evangelista, morto no dia 12. Há suspeitas de que ele tenha sido vítima de negligência.
D.Carrasco/Folha Imagem |
Cleonder Santos Evangelista |
O laudo do hospital onde Evangelista foi atendido afirma que ele morreu devido a falência múltipla dos órgãos e pneumonia. O CDP (Centro de Detenção Provisória) de Araraquara (273 km de São Paulo) não encaminhou o corpo do ex-interno para perícia.
O pedido de exumação, movido pelo advogado da família de Evangelista, Ribamar de Souza Batista, chegou à Justiça dia 18 e foi aceito três dias depois, pelo juiz da Vara de Execuções Penais da cidade, José Roberto Bernardi Liberal.
"Ele mudou de um quadro aparentemente saudável para um coma profundo em poucos dias. Essa morte é muito suspeita", afirma o advogado. Ele acredita que Evangelista possa ter sido vítima de negligência e das péssimas condições da cadeia.
Os pais de Evangelista devem ser ouvidos em uma delegacia de Borborema, onde moram, na quarta-feira (23).
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