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01/12/2005
-
10h52
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A pesquisa Tábua da Vida 2004 divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que as mulheres estão vivendo cada vez mais do que os homens.
Em 1980, os homens viviam 6,1 anos menos que as mulheres. Em 2004, essa diferença subiu para 7,6 anos.
O Estado do Rio de Janeiro lidera a lista de diferencial de mortalidade por sexo. Em 1980, os homens fluminenses viviam 7,8 anos a menos. Em 2004, as mulheres fluminenses viviam 9 anos a mais do que os homens.
Em 2004, o Ceará apresentou o segundo maior diferencial, com 8,8 anos, seguido de São Paulo, com 8,6 anos. Segundo o IBGE, estes resultados estão relacionados a sobremortalidade masculina, particularmente entre jovens, ligada principalmente a causas externas, como acidentes de trânsito e homicídios.
A sobremortalidade expressa a relação entre as taxas específicas de mortalidade de homens e mulheres. O aumento gradativo da sobremortalidade explica o ritmo de crescimento mais lento da esperança de vida masculina, quando comparado ao da feminina. Embora nasçam mais homens do que mulheres, morrem menos mulheres do que homens.
Sobremortalidade masculina
Em 24 anos, a sobremortalidade masculina cresceu de forma significativa, principalmente entre os jovens de 15 a 34 anos. Em 2004, a mortalidade dos jovens do sexo masculino com idades entre 20 a 24 anos era quatro vezes maior do que do sexo feminino. Em 1980, essa relação era de 2 para 1.
No Estado de São Paulo, um jovem do sexo masculino entre 20 e 24 anos tinha, em 2004, seis vezes mais chances de morrer do que uma mulher do mesmo grupo etário.
Segundo o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro, atualmente em 71,7 anos, poderia ser até 3,8 anos maior se a mortalidade na faixa dos 15 aos 39 anos caísse 80%.
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Pesquisa aponta que mulheres vivem cada vez mais que os homens
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da Folha Online, no Rio
A pesquisa Tábua da Vida 2004 divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que as mulheres estão vivendo cada vez mais do que os homens.
Em 1980, os homens viviam 6,1 anos menos que as mulheres. Em 2004, essa diferença subiu para 7,6 anos.
O Estado do Rio de Janeiro lidera a lista de diferencial de mortalidade por sexo. Em 1980, os homens fluminenses viviam 7,8 anos a menos. Em 2004, as mulheres fluminenses viviam 9 anos a mais do que os homens.
Em 2004, o Ceará apresentou o segundo maior diferencial, com 8,8 anos, seguido de São Paulo, com 8,6 anos. Segundo o IBGE, estes resultados estão relacionados a sobremortalidade masculina, particularmente entre jovens, ligada principalmente a causas externas, como acidentes de trânsito e homicídios.
A sobremortalidade expressa a relação entre as taxas específicas de mortalidade de homens e mulheres. O aumento gradativo da sobremortalidade explica o ritmo de crescimento mais lento da esperança de vida masculina, quando comparado ao da feminina. Embora nasçam mais homens do que mulheres, morrem menos mulheres do que homens.
Sobremortalidade masculina
Em 24 anos, a sobremortalidade masculina cresceu de forma significativa, principalmente entre os jovens de 15 a 34 anos. Em 2004, a mortalidade dos jovens do sexo masculino com idades entre 20 a 24 anos era quatro vezes maior do que do sexo feminino. Em 1980, essa relação era de 2 para 1.
No Estado de São Paulo, um jovem do sexo masculino entre 20 e 24 anos tinha, em 2004, seis vezes mais chances de morrer do que uma mulher do mesmo grupo etário.
Segundo o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro, atualmente em 71,7 anos, poderia ser até 3,8 anos maior se a mortalidade na faixa dos 15 aos 39 anos caísse 80%.
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