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01/12/2005
-
14h31
da Folha Online
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou nesta quinta-feira que é preciso punir "de maneira implacável" os envolvidos no incêndio a um ônibus da linha 350 no Rio. O ataque, ocorrido na noite da última terça (29), causou a morte de cinco pessoas carbonizadas e deixou outras 11 feridas.
"Acreditamos que nesse momento o trabalho fundamental, além da repressão, é um trabalho de inteligência no sentido técnico, que mapeie as coisas, desvende as autorias e puna de uma maneira implacável os culpados por essa barbaridade", disse.
O ministro ofereceu apoio do governo federal ao Estado do Rio. "Nós continuamos com o nosso trabalho de parceria, de aproximação dos laços, e vamos trabalhar se sempre nesse sentido", afirmou o ministro.
Também nesta quinta, o secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba, acompanhou os trabalhos da polícia na tentativa de localizar os responsáveis pelo crime e cobrou do governo federal a liberação de verbas.
"A melhor ajuda que o Governo Federal pode dar ao Rio e a todos os Estados do país é reforçar o trabalho que lhe cabe, o de evitar que armas de guerra e drogas entrem em nosso território e, também, liberar para as secretarias estaduais de segurança as verbas de 2005 do Fundo Nacional de Segurança que estão contingenciadas", disse.
O Ministério da Justiça, por meio de sua assessoria de imprensa, rebateu a declaração de Itagiba e afirmou que, neste ano, foram repassados R$ 8,4 milhões ao Estado, para investimentos diretos em equipamentos e capacitação de policiais.
O ministério afirma, ainda, que convênios para a liberação de R$ 12,3 milhões devem ser assinados nos próximos dias.
Mortos
Durante a madrugada, os corpos de quatro supostos responsáveis pelo ataque ao ônibus foram encontrados em um carro. Um cartaz assinado pela facção CVRL, a sigla para Comando Vermelho Roberto Lemgruber --um dos fundadores da facção criminosa--, apontava os quatro como culpados pelo incêndio.
Os mortos ainda não foram identificados. "Os quatro homicídios serão devidamente apurados, e os seus autores presos, independentemente de a polícia descobrir que as vítimas eram inocentes ou bandidos", afirmou Itagiba.
Com Agência Brasil
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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou nesta quinta-feira que é preciso punir "de maneira implacável" os envolvidos no incêndio a um ônibus da linha 350 no Rio. O ataque, ocorrido na noite da última terça (29), causou a morte de cinco pessoas carbonizadas e deixou outras 11 feridas.
"Acreditamos que nesse momento o trabalho fundamental, além da repressão, é um trabalho de inteligência no sentido técnico, que mapeie as coisas, desvende as autorias e puna de uma maneira implacável os culpados por essa barbaridade", disse.
O ministro ofereceu apoio do governo federal ao Estado do Rio. "Nós continuamos com o nosso trabalho de parceria, de aproximação dos laços, e vamos trabalhar se sempre nesse sentido", afirmou o ministro.
Também nesta quinta, o secretário da Segurança do Rio, Marcelo Itagiba, acompanhou os trabalhos da polícia na tentativa de localizar os responsáveis pelo crime e cobrou do governo federal a liberação de verbas.
"A melhor ajuda que o Governo Federal pode dar ao Rio e a todos os Estados do país é reforçar o trabalho que lhe cabe, o de evitar que armas de guerra e drogas entrem em nosso território e, também, liberar para as secretarias estaduais de segurança as verbas de 2005 do Fundo Nacional de Segurança que estão contingenciadas", disse.
O Ministério da Justiça, por meio de sua assessoria de imprensa, rebateu a declaração de Itagiba e afirmou que, neste ano, foram repassados R$ 8,4 milhões ao Estado, para investimentos diretos em equipamentos e capacitação de policiais.
O ministério afirma, ainda, que convênios para a liberação de R$ 12,3 milhões devem ser assinados nos próximos dias.
Mortos
Durante a madrugada, os corpos de quatro supostos responsáveis pelo ataque ao ônibus foram encontrados em um carro. Um cartaz assinado pela facção CVRL, a sigla para Comando Vermelho Roberto Lemgruber --um dos fundadores da facção criminosa--, apontava os quatro como culpados pelo incêndio.
Os mortos ainda não foram identificados. "Os quatro homicídios serão devidamente apurados, e os seus autores presos, independentemente de a polícia descobrir que as vítimas eram inocentes ou bandidos", afirmou Itagiba.
Com Agência Brasil
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