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06/12/2005
-
17h49
da Folha Online
Um suposto traficante identificado como Paulo Vitor, o PV, entregou-se na tarde desta terça-feira, em um posto da Polícia Militar no complexo da Maré (zona norte do Rio). Ele teria confessado seu envolvimento no ataque ao ônibus da linha 350, ocorrido na semana passada.
Ele foi levado à DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) da Polícia Civil, onde presta depoimento. Segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública, PV disse que se entregou por medo de ser morto por criminosos que recriminaram o ataque ao ônibus.
Uma menina de 13 anos já havia sido detida. Ela seria uma das jovens que fez sinal para que o ônibus parasse e permitisse a subida dos criminosos. Outros quatro homens, encontrados mortos dentro de um carro, foram apontados como executores do incêndio.
O ataque ocorreu na última terça (29), na Penha Circular (zona norte do Rio). Depois que o ônibus parou, atendendo ao chamado de um grupo de jovens, um homem entrou e ordenou a saída do motorista e dos passageiros. Ele ateou fogo em seguida. Cinco pessoas foram carbonizadas.
O crime teria sido cometido por uma quadrilha comandada por um traficante conhecido como Lorde. Seria uma represália à morte de um integrante do grupo, Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg, ocorrida horas antes. Ciborg foi baleado por policiais militares.
Os dois soldados da PM supostamente responsáveis pela morte de Ciborg, por sua vez, também estão sendo investigados. Eles o teriam matado para repreender Lorde que, dias antes, recusou-se a pagar propina à dupla.
O nome de Lorde apareceu no bilhete deixado ao lado dos corpos dos quatro supostos envolvidos no ataque. "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde (sic)", dizia.
Com Agência Brasil
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Um suposto traficante identificado como Paulo Vitor, o PV, entregou-se na tarde desta terça-feira, em um posto da Polícia Militar no complexo da Maré (zona norte do Rio). Ele teria confessado seu envolvimento no ataque ao ônibus da linha 350, ocorrido na semana passada.
Ele foi levado à DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) da Polícia Civil, onde presta depoimento. Segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública, PV disse que se entregou por medo de ser morto por criminosos que recriminaram o ataque ao ônibus.
Uma menina de 13 anos já havia sido detida. Ela seria uma das jovens que fez sinal para que o ônibus parasse e permitisse a subida dos criminosos. Outros quatro homens, encontrados mortos dentro de um carro, foram apontados como executores do incêndio.
O ataque ocorreu na última terça (29), na Penha Circular (zona norte do Rio). Depois que o ônibus parou, atendendo ao chamado de um grupo de jovens, um homem entrou e ordenou a saída do motorista e dos passageiros. Ele ateou fogo em seguida. Cinco pessoas foram carbonizadas.
A.C.Fernandes/Folha Imagem |
Cartaz deixado ao lado de corpos |
Os dois soldados da PM supostamente responsáveis pela morte de Ciborg, por sua vez, também estão sendo investigados. Eles o teriam matado para repreender Lorde que, dias antes, recusou-se a pagar propina à dupla.
O nome de Lorde apareceu no bilhete deixado ao lado dos corpos dos quatro supostos envolvidos no ataque. "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde (sic)", dizia.
Com Agência Brasil
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