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06/12/2005
-
23h12
da Folha Online
Paulo Vitor de Souza Pereira apresentou-se nesta terça-feira em um posto da Polícia Militar no complexo da Maré (zona norte do Rio) para esclarecer que ele tem o mesmo nome de um conhecido traficante da região, o PV, mas não possui qualquer ligação com o crime.
Inicialmente, a Secretaria Estadual da Segurança Pública informou que Pereira havia confessado seu envolvimento no ataque ao ônibus da linha 350, ocorrido na semana passada.
O que ele informou à Polícia Civil, na verdade, é que PV está ameaçado de morte por outros traficantes da região, justamente por seu envolvimento no ataque. Ele prestou depoimento na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes).
O ataque ocorreu na última terça (29), na Penha Circular (zona norte do Rio). Depois que o ônibus parou, atendendo ao chamado de um grupo de jovens, um homem entrou e ordenou a saída do motorista e dos passageiros. Ele ateou fogo em seguida. Cinco pessoas foram carbonizadas.
Motivação
O crime teria sido cometido por uma quadrilha comandada por um traficante conhecido como Lorde. Seria uma represália à morte de um integrante do grupo, Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg, ocorrida horas antes. Ciborg foi baleado por policiais militares.
Os dois soldados da PM supostamente responsáveis pela morte de Ciborg, por sua vez, também estão sendo investigados. Eles o teriam matado para repreender Lorde que, dias antes, recusou-se a pagar propina à dupla.
O nome de Lorde apareceu no bilhete deixado ao lado dos corpos dos quatro supostos envolvidos no ataque. "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde (sic)", dizia.
Com Agência Brasil
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Paulo Vitor de Souza Pereira apresentou-se nesta terça-feira em um posto da Polícia Militar no complexo da Maré (zona norte do Rio) para esclarecer que ele tem o mesmo nome de um conhecido traficante da região, o PV, mas não possui qualquer ligação com o crime.
Inicialmente, a Secretaria Estadual da Segurança Pública informou que Pereira havia confessado seu envolvimento no ataque ao ônibus da linha 350, ocorrido na semana passada.
O que ele informou à Polícia Civil, na verdade, é que PV está ameaçado de morte por outros traficantes da região, justamente por seu envolvimento no ataque. Ele prestou depoimento na DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes).
O ataque ocorreu na última terça (29), na Penha Circular (zona norte do Rio). Depois que o ônibus parou, atendendo ao chamado de um grupo de jovens, um homem entrou e ordenou a saída do motorista e dos passageiros. Ele ateou fogo em seguida. Cinco pessoas foram carbonizadas.
Motivação
O crime teria sido cometido por uma quadrilha comandada por um traficante conhecido como Lorde. Seria uma represália à morte de um integrante do grupo, Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg, ocorrida horas antes. Ciborg foi baleado por policiais militares.
A.C.Fernandes/Folha Imagem |
Cartaz deixado ao lado de corpos |
O nome de Lorde apareceu no bilhete deixado ao lado dos corpos dos quatro supostos envolvidos no ataque. "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde (sic)", dizia.
Com Agência Brasil
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