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07/12/2005
-
20h05
da Folha Online
Em depoimento prestado à Justiça nesta quarta-feira, a adolescente de 13 anos que confessou envolvimento no ataque ao ônibus da linha 350 ocorrido semana passada, no Rio, disse estar "arrependida". Ela será incluída em um programa de proteção a testemunhas, conforme decisão judicial.
Ela alega que, quando participou de uma reunião comandada por um traficante chamado Lorde e concordou em fazer sinal para que o veículo parasse, não acreditava que o grupo realmente iria atear fogo ao veículo e impedir a saída dos passageiros.
O ataque ocorreu no dia 29 de novembro, na Penha Circular (zona norte do Rio). Depois que o ônibus parou, um homem entrou e ordenou a saída do motorista e dos passageiros. Ele ateou fogo ao veículo logo em seguida. Cinco pessoas foram carbonizadas.
Depois de ouvir a adolescente, o juiz Guaraci Vianna, da 2ª Vara da Infância e Juventude, determinou que ela seja retirada do Educandário Santos Dumont, onde está internada desde que foi detida, e que fique sob a proteção de uma ONG.
Ela estaria sendo ameaçada de morte por colegas da instituição, pelo chefe do tráfico na área da Penha, conhecido como Mica, e por Lorde.
"Enquanto a polícia não prender efetivamente todos os outros que participaram deste episódio, há o risco dela apontar essas outras pessoas e, justamente por isso, há também o risco de ela ser ameaçada por essas pessoas", afirmou Vianna.
Motivação
O crime teria sido cometido por uma quadrilha comandada por Lorde. Seria uma represália à morte de um integrante do grupo, Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg, ocorrida horas antes. Ciborg foi baleado por policiais militares.
Os dois soldados da PM supostamente responsáveis pela morte de Ciborg, por sua vez, também estão sendo investigados. Eles o teriam matado para repreender Lorde que, dias antes, recusou-se a pagar propina à dupla.
O nome de Lorde apareceu no bilhete deixado ao lado dos corpos dos quatro supostos envolvidos no ataque. "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde (sic)", dizia.
Com Agência Brasil
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Em depoimento prestado à Justiça nesta quarta-feira, a adolescente de 13 anos que confessou envolvimento no ataque ao ônibus da linha 350 ocorrido semana passada, no Rio, disse estar "arrependida". Ela será incluída em um programa de proteção a testemunhas, conforme decisão judicial.
Ela alega que, quando participou de uma reunião comandada por um traficante chamado Lorde e concordou em fazer sinal para que o veículo parasse, não acreditava que o grupo realmente iria atear fogo ao veículo e impedir a saída dos passageiros.
O ataque ocorreu no dia 29 de novembro, na Penha Circular (zona norte do Rio). Depois que o ônibus parou, um homem entrou e ordenou a saída do motorista e dos passageiros. Ele ateou fogo ao veículo logo em seguida. Cinco pessoas foram carbonizadas.
Depois de ouvir a adolescente, o juiz Guaraci Vianna, da 2ª Vara da Infância e Juventude, determinou que ela seja retirada do Educandário Santos Dumont, onde está internada desde que foi detida, e que fique sob a proteção de uma ONG.
Ela estaria sendo ameaçada de morte por colegas da instituição, pelo chefe do tráfico na área da Penha, conhecido como Mica, e por Lorde.
"Enquanto a polícia não prender efetivamente todos os outros que participaram deste episódio, há o risco dela apontar essas outras pessoas e, justamente por isso, há também o risco de ela ser ameaçada por essas pessoas", afirmou Vianna.
Motivação
O crime teria sido cometido por uma quadrilha comandada por Lorde. Seria uma represália à morte de um integrante do grupo, Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg, ocorrida horas antes. Ciborg foi baleado por policiais militares.
A.C.Fernandes/Folha Imagem |
Cartaz deixado ao lado de corpos |
O nome de Lorde apareceu no bilhete deixado ao lado dos corpos dos quatro supostos envolvidos no ataque. "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde (sic)", dizia.
Com Agência Brasil
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