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07/12/2005
-
12h31
da Folha Online
O juiz Guaraci Vianna, da 2ª Vara da Infância e Juventude, deve ouvir nesta quarta-feira a adolescente de 13 anos que confessou envolvimento no ataque ao ônibus da linha 350, que deixou cinco pessoas carbonizadas e mais de dez feridas no Rio, no último dia 29.
Somente após o depoimento, o juiz vai definir a medida punitiva a ser adotada. Localizada na última sexta, ela foi levada para um abrigo para jovens infratores.
O ônibus, que fazia a linha Passeio-Irajá, foi atacado na Penha Circular (zona norte).
Segundo a polícia, duas ou três jovens aparentando 18 anos fizeram sinal para que o veículo parasse. Em seguida, um homem entrou no ônibus, ordenou a saída do motorista e dos passageiros e ateou fogo no veículo, mas muitos não conseguiram escapar.
O crime teria sido cometido por uma quadrilha comandada por um traficante conhecido como Lorde. Seria uma represália à morte de um integrante do grupo, Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg, ocorrida horas antes. Ciborg foi baleado por policiais militares.
O nome de Lorde apareceu no bilhete deixado ao lado dos corpos de quatro supostos envolvidos no ataque. "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde (sic)", dizia o bilhete assinado pelos criminosos.
Com Agência Brasil
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Somente após o depoimento, o juiz vai definir a medida punitiva a ser adotada. Localizada na última sexta, ela foi levada para um abrigo para jovens infratores.
O ônibus, que fazia a linha Passeio-Irajá, foi atacado na Penha Circular (zona norte).
Segundo a polícia, duas ou três jovens aparentando 18 anos fizeram sinal para que o veículo parasse. Em seguida, um homem entrou no ônibus, ordenou a saída do motorista e dos passageiros e ateou fogo no veículo, mas muitos não conseguiram escapar.
O crime teria sido cometido por uma quadrilha comandada por um traficante conhecido como Lorde. Seria uma represália à morte de um integrante do grupo, Leonardo de Souza Ribeiro, 22, o Ciborg, ocorrida horas antes. Ciborg foi baleado por policiais militares.
O nome de Lorde apareceu no bilhete deixado ao lado dos corpos de quatro supostos envolvidos no ataque. "Tá aí os que queimaram o ônibus. Nós do CVRL não aceitamos ato de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada. Fé em Deus. Só falta o safado do pela-saco do Lorde (sic)", dizia o bilhete assinado pelos criminosos.
Com Agência Brasil
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