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24/12/2005
-
09h12
da Folha Online
Uma das vítimas da explosão de uma bomba caseira ocorrida na tarde de sexta-feira (23) na rua 25 de Março, Mônica Coutinho dos Santos, 19, deu à luz um menino na madrugada deste sábado, véspera de Natal. Mãe e bebê passam bem. Outro filho dela, de 2 anos, também foi ferido na explosão.
O menino foi atingido por um estilhaço e segue internado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 15 pessoas ficaram feridas. Porém, apenas 12 delas foram identificadas pela Polícia Civil até agora.
Somente uma das vítimas corre risco de morrer. É a garçonete Monalisa Fagundes do Nascimento, 21, que sofreu traumatismo craniano. Ela mora no Guarujá (litoral de São Paulo), e estava fazendo compras.
"Estávamos andando na calçada e, de repente, caímos com a explosão", relata o namorado dela, Marcílio Rozeno da Silva, 25, que ficou com a roupa cheia de sangue. "Quando olhei para o lado, vi que ela estava desmaiada, com sangue escorrendo pelo nariz."
Também está internada uma adolescente de 15 anos que fugia do tumulto quando foi atropelada por um carro e fraturou a perna.
O barulho da explosão levou pânico às cerca de 100 mil pessoas que circulavam pela 25 de Março. Os outros feridos localizados pela Polícia Civil têm entre 17 e 34 anos.
Bomba
O artefato foi produzido com um extintor de incêndio e pregos, de acordo com a Polícia Civil. Ele explodiu por volta das 16h e destruiu a lixeira em que estava e parte de um semáforo. Os objetos serão submetidos a exames periciais, bem como uma fita de vídeo encontrada junto aos destroços.
Os responsáveis pela montagem e detonação da bomba ainda não foram identificados. Há suspeitas de que tenha sido uma retaliação às operações promovidas recentemente pela PF (Polícia Federal) em centros de comércio popular contra a pirataria e os crimes de contrabando e descaminho.
Diversas versões foram apresentadas para a explosão.
Uma solicitação anônima que chegou ao Corpo de Bombeiros, por exemplo, informava que se tratava de uma bomba de efeito moral atirada pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) contra um grupo de camelôs.
Já a versão apresentada pela GCM é a de que a bomba foi atirada por camelôs contra um grupo de guardas, embora nenhuma operação de recolhimento de mercadorias estivesse sendo realizada naquele momento.
Com Folha de S.Paulo
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O menino foi atingido por um estilhaço e segue internado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 15 pessoas ficaram feridas. Porém, apenas 12 delas foram identificadas pela Polícia Civil até agora.
Somente uma das vítimas corre risco de morrer. É a garçonete Monalisa Fagundes do Nascimento, 21, que sofreu traumatismo craniano. Ela mora no Guarujá (litoral de São Paulo), e estava fazendo compras.
"Estávamos andando na calçada e, de repente, caímos com a explosão", relata o namorado dela, Marcílio Rozeno da Silva, 25, que ficou com a roupa cheia de sangue. "Quando olhei para o lado, vi que ela estava desmaiada, com sangue escorrendo pelo nariz."
Também está internada uma adolescente de 15 anos que fugia do tumulto quando foi atropelada por um carro e fraturou a perna.
O barulho da explosão levou pânico às cerca de 100 mil pessoas que circulavam pela 25 de Março. Os outros feridos localizados pela Polícia Civil têm entre 17 e 34 anos.
Bomba
O artefato foi produzido com um extintor de incêndio e pregos, de acordo com a Polícia Civil. Ele explodiu por volta das 16h e destruiu a lixeira em que estava e parte de um semáforo. Os objetos serão submetidos a exames periciais, bem como uma fita de vídeo encontrada junto aos destroços.
Os responsáveis pela montagem e detonação da bomba ainda não foram identificados. Há suspeitas de que tenha sido uma retaliação às operações promovidas recentemente pela PF (Polícia Federal) em centros de comércio popular contra a pirataria e os crimes de contrabando e descaminho.
Diversas versões foram apresentadas para a explosão.
Uma solicitação anônima que chegou ao Corpo de Bombeiros, por exemplo, informava que se tratava de uma bomba de efeito moral atirada pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) contra um grupo de camelôs.
Já a versão apresentada pela GCM é a de que a bomba foi atirada por camelôs contra um grupo de guardas, embora nenhuma operação de recolhimento de mercadorias estivesse sendo realizada naquele momento.
Com Folha de S.Paulo
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