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03/01/2006 - 09h31

Direção da basílica estuda ir à Justiça

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da Agência Folha, em São José dos Campos

O reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, padre Carlos da Silva, disse ontem que a direção da basílica estuda entrar na Justiça para tentar impedir a implementação do "selo turístico" na cidade.

Na opinião de Silva, a taxa que a prefeitura pretende cobrar de ônibus, microônibus e vans irá encarecer o preço das viagens até Aparecida, custo que será repassado aos romeiros.

"A taxa vai punir justamente os fiéis mais pobres, que usam transporte coletivo para visitar a basílica de Aparecida. Estamos do lado dos romeiros, principalmente os mais pobres e, por isso, discordamos da taxa, que nos parece inconstitucional."

O padre também chamou de "absurda" a determinação que obriga os estacionamentos a exigir os selos nos veículos que receberem. De acordo com ele, a basílica não irá atuar como "fiscal da prefeitura" e, caso haja a cobrança da tarifa, o santuário irá fechar o seu estacionamento, com capacidade para 2.500 ônibus e 4.000 carros, para não sofrer as multas previstas.

O estacionamento da basílica cobra R$ 28 por ônibus, R$ 10 por vans e R$ 7 por carros.

Para o padre, os romeiros já contribuem com o município, por meio das compras feitas no comércio, que depois se revertem em impostos pagos à prefeitura. "A cidade só existe por causa de Nossa Senhora Aparecida e da basílica", disse.

"Se de fato a cobrança da taxa passar a vigorar, esperamos então que os romeiros enfim comecem a ser beneficiados, coisa que até hoje não acontece. Toda a estrutura para recebê-los é oferecida pelo santuário, sem qualquer ajuda da municipalidade."

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