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13/01/2006 - 14h15

Testemunhas não reconhecem suspeitos de matar PM em SP

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da Folha Online

Foram liberados nesta sexta-feira os dois homens que haviam sido detidos pois haviam sido acusados, por meio de denúncias, de ter matado a tiros o soldado da PM Aparecido Jesus Fernandes, na rua Hannemann (zona norte de São Paulo).

Segundo a Polícia Civil, nenhum dos dois foi reconhecido pelas testemunhas do momento em que o garupa de uma moto atirou contra o PM --fardado-- enquanto ele caminhava em direção ao carro. Os ocupantes da moto atiraram e fugiram em direção à avenida Cruzeiro do Sul.

Fernandes é um dos cinco policiais mortos entre terça e quinta-feira em toda a cidade. Durante o mesmo período, duas bases comunitárias da PM foram alvo de tiros. A suspeita é que a onda de ataques esteja ligada a um resgate frustrado de presos de Presidente Bernardes (589 km de São Paulo).

Mortes

O policial civil Juarez Marques dos Santos, 40, foi o primeiro a ser morto, na manhã de terça (10), na Vila Nova Conceição (zona sul de São Paulo), um dos bairros mais nobres da cidade. Ele reagiu a uma tentativa de seqüestro relâmpago e trocou tiros com os criminosos, segundo a Polícia Civil.

Santos e um amigo estavam em um carro quando foram rendidos pelo homem que anunciou o seqüestro relâmpago. Ele forçou sua entrada no carro e os três rodaram por algumas quadras do bairro, até que Santos reagisse e trocasse tiros com Celso Ricardo da Silva, 30.

Os dois foram baleados e socorridos, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. Silva foi levado ao hospital por um suposto comparsa.

Desaparecidos

O segundo crime ocorreu no início da madrugada de quarta (10). O cabo da PM Antônio Aparecido Decreci, 44, e uma amiga dele, Jamile Nascimento Veloso, foram abordados por dois homens quando chegavam a um posto de gasolina no carro do PM, um Gol.

Testemunhas estranharam o fato e acionaram a PM. Eles foram encontrados pouco depois, baleados ao lado do carro do PM, na rua Jacira Rocha (zona norte de São Paulo). Eles foram socorridos, mas morreram. O PM estava lotado na 2ª Companhia do 18º Batalhão e atuava havia mais de 15 anos.

Roubo

Naquele mesmo dia, por volta das 15h, o policial civil Hélio Ramos da Silva, 49, foi morto em uma tentativa de assalto na rua Francisco Tapajós, na Vila Santo Estéfano (zona sul de São Paulo).

Silva havia acabado de sacar dinheiro de um caixa eletrônico quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta, que o arrancaram do veículo. O policial ainda tentou lutar com os criminosos, mas foi morto após ter sua arma tomada. Os dois homens fugiram sem levar o dinheiro.

Silva --que atuava na polícia há 12 anos--, trabalhava no 75º DP e tinha dois filhos-- morreu a caminho do hospital. Uma câmera localizada em um edifício da região flagrou o assassinato.

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