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03/02/2006
-
15h17
da Folha Online
Os maus-tratos e abuso contra a criança é o terceiro crime mais denunciado no Disque-Denúncia em São Paulo. Em 2005, foram registradas 4.603 ligações sobre algum tipo de abuso. O índice só perde para denúncias sobre porte de entorpecentes (5.374 ligações) e tráfico de drogas (39.441).
De acordo com Ataide da Silva, coordenador do serviço, desde 2004, o número de denúncias com relação à violência contra a criança têm aumentado. "A maioria das pessoas não sabe que esse tipo de violência é considerado um crime. E mais: os familiares são os principais suspeitos."
Silva afirma que a maioria das queixas envolvem crianças do sexo feminino, que têm entre 6 e 8 anos.
Para ele, qualquer tipo de inquietação pode ser um sinal de que algo está errado. "Excesso de barulhos ou choros na casa dos vizinhos, crianças que vivem trancadas em casas e, claro, hematomas pelo corpo podem significar casos de maus-tratos", afirma.
Assim que o Disque-Denúncia recebe uma queixa, o caso é encaminhado para o Conselho Tutelar, que ficará encarregado de investigar a vida da crianças. Eles entrevistam os pais e as crianças e, após identificar o problema, encaminham para psicólogos ou psiquiatras para pais e filhos.
Em situações mais graves, o caso é encaminhado para um juiz. Se ficar provado que o pai ou a mãe cometeu um crime, a criança poderá ficar com um parente, caso contrário seu destino será resolvido por um juiz. A adoção é uma possibilidade.
Pesquisas reforçam que a violência contra a criança, na maioria das vezes, envolve parentes ou pessoas próximas de seu convívio familiar.
Um estudo do MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos), no final dos anos 90, revelou que pais, avós, tios e irmãos foram os autores de 34,4% dos homicídios infantis. Amigos e vizinhos são responsáveis por 4,6% das mortes violentas. E o autor do crime não é conhecido em 55,3% dos casos.
O Disque-Denúncia mantém o reclamante anônimo. O telefone é o 181.
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Maus-tratos contra criança é 3º crime mais comum no Disque-Denúncia
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De acordo com Ataide da Silva, coordenador do serviço, desde 2004, o número de denúncias com relação à violência contra a criança têm aumentado. "A maioria das pessoas não sabe que esse tipo de violência é considerado um crime. E mais: os familiares são os principais suspeitos."
Silva afirma que a maioria das queixas envolvem crianças do sexo feminino, que têm entre 6 e 8 anos.
Para ele, qualquer tipo de inquietação pode ser um sinal de que algo está errado. "Excesso de barulhos ou choros na casa dos vizinhos, crianças que vivem trancadas em casas e, claro, hematomas pelo corpo podem significar casos de maus-tratos", afirma.
Assim que o Disque-Denúncia recebe uma queixa, o caso é encaminhado para o Conselho Tutelar, que ficará encarregado de investigar a vida da crianças. Eles entrevistam os pais e as crianças e, após identificar o problema, encaminham para psicólogos ou psiquiatras para pais e filhos.
Em situações mais graves, o caso é encaminhado para um juiz. Se ficar provado que o pai ou a mãe cometeu um crime, a criança poderá ficar com um parente, caso contrário seu destino será resolvido por um juiz. A adoção é uma possibilidade.
Pesquisas reforçam que a violência contra a criança, na maioria das vezes, envolve parentes ou pessoas próximas de seu convívio familiar.
Um estudo do MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos), no final dos anos 90, revelou que pais, avós, tios e irmãos foram os autores de 34,4% dos homicídios infantis. Amigos e vizinhos são responsáveis por 4,6% das mortes violentas. E o autor do crime não é conhecido em 55,3% dos casos.
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