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06/02/2006
-
09h01
da Folha de S.Paulo
do Agora
Famílias das mulheres mortas anteontem durante apresentação do grupo musical mexicano RBD, no estacionamento do shopping Fiesta, na zona sul de São Paulo, pretendem processar os organizadores do evento e estudam pedir indenização.
Hoje, a Promotoria da Infância e da Juventude também deve ingressar com uma ação civil pública e pedido de indenização às famílias das mortas e a todas as crianças e adolescentes feridos.
Duas meninas, Jennifer Xavier Mattos, 11, e Fernanda Silva Pessoa, 13, e a comerciante Cláudia Cristina Oliveira Souza, 38, morreram pisoteadas, e ao menos 42 pessoas ficaram feridas. A organização do evento foi do Hipermercado Extra, do grupo Pão de Açúcar, e da gravadora EMI.
O tumulto ocorreu quando as pessoas que estavam na frente foram empurradas por outras que queriam se aproximar do palco. Fãs disseram que os que estavam atrás não conseguiam ouvir as músicas. A prefeitura afirma que não havia alvará para o evento.
Para a costureira Maria de Lourdes da Silva, 45, mãe de Fernanda, os "organizadores foram irresponsáveis" ao montar uma estrutura que "não foi suficiente para garantir a segurança" dos fãs. "Vamos abrir um processo, sim. Alguém vai ter de responder pela morte da minha filha."
Márcia Leonor Farias Xavier, tia da garota Jennifer, também disse que a família pretende fazer o mesmo. "Isso não pode ficar impune." Antônio Carlos Albertini, 51, irmão de Cláudia Souza, diz que houve uma falha da organização e que a família estuda uma ação judicial. Os corpos das três mulheres foram enterrados ontem em cemitérios da capital.
Segundo o promotor Motauri de Souza, da Vara da Infância e da Juventude, os organizadores deveriam ter solicitado ao Juizado da Infância e da Juventude uma permissão para um evento que reuniria crianças. O grupo Pão de Açúcar não soube informar se o pedido foi feito.
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Famílias das mulheres mortas anteontem durante apresentação do grupo musical mexicano RBD, no estacionamento do shopping Fiesta, na zona sul de São Paulo, pretendem processar os organizadores do evento e estudam pedir indenização.
Hoje, a Promotoria da Infância e da Juventude também deve ingressar com uma ação civil pública e pedido de indenização às famílias das mortas e a todas as crianças e adolescentes feridos.
Duas meninas, Jennifer Xavier Mattos, 11, e Fernanda Silva Pessoa, 13, e a comerciante Cláudia Cristina Oliveira Souza, 38, morreram pisoteadas, e ao menos 42 pessoas ficaram feridas. A organização do evento foi do Hipermercado Extra, do grupo Pão de Açúcar, e da gravadora EMI.
O tumulto ocorreu quando as pessoas que estavam na frente foram empurradas por outras que queriam se aproximar do palco. Fãs disseram que os que estavam atrás não conseguiam ouvir as músicas. A prefeitura afirma que não havia alvará para o evento.
Para a costureira Maria de Lourdes da Silva, 45, mãe de Fernanda, os "organizadores foram irresponsáveis" ao montar uma estrutura que "não foi suficiente para garantir a segurança" dos fãs. "Vamos abrir um processo, sim. Alguém vai ter de responder pela morte da minha filha."
Márcia Leonor Farias Xavier, tia da garota Jennifer, também disse que a família pretende fazer o mesmo. "Isso não pode ficar impune." Antônio Carlos Albertini, 51, irmão de Cláudia Souza, diz que houve uma falha da organização e que a família estuda uma ação judicial. Os corpos das três mulheres foram enterrados ontem em cemitérios da capital.
Segundo o promotor Motauri de Souza, da Vara da Infância e da Juventude, os organizadores deveriam ter solicitado ao Juizado da Infância e da Juventude uma permissão para um evento que reuniria crianças. O grupo Pão de Açúcar não soube informar se o pedido foi feito.
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