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21/02/2006
-
08h38
da Folha Online
O promotor de Justiça Roberto Tardelli deverá pedir nos próximos dias o desmembramento do julgamento de Suzane von Richthofen e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que confessaram ter matado os pais dela, em outubro de 2002. O júri está marcado para o próximo dia 5 de junho.
Segundo o promotor, o julgamento deve ser desmembrado pois as defesas apresentadas por Suzane e pelos irmãos Cravinhos são conflitantes. Eles acusam Suzane de ter planejado o crime enquanto ela diz ter sido induzida por seu então namorado, Daniel, e o irmão dele, Cristian.
Em entrevista concedida à rádio "Jovem Pan" logo que obtiveram liberdade provisória, os Cravinhos disseram que Suzane era estuprada pelo pai desde os 13 anos e que, dias antes do crime, os três foram à casa da família, a pedido da jovem, para testar o volume do disparo de uma arma.
Os irmãos obtiveram o direito à liberdade provisória em novembro de 2005. Em janeiro, porém, depois da entrevista, eles voltaram a ser presos.
Suzane aguardará o júri em liberdade. Ela foi a primeira a ser solta, em junho de 2005. Na segunda-feira (20), ela foi ao fórum criminal da Barra Funda (zona oeste de São Paulo) para assinar um termo no qual se comprometeu a não sair da cidade de São Paulo até o julgamento.
Na ocasião em que um novo mandado de prisão foi expedido contra os irmãos, o promotor de Justiça responsável pelo caso, Roberto Tardelli, chegou a pedir a prisão de Suzane, alegando que ela estava foragida. O argumento, porém, não foi aceito pela Justiça.
Os três foram denunciados (acusados formalmente) pelo Ministério Público de duplo homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Os Richthofen foram surpreendidos enquanto dormiam e mortos a golpes de bastões, ainda na cama.
Defesa
Quem responde pela defesa de Suzane é o advogado Denivaldo Barni Junior, cujo pai era amigo e colega de trabalho de Manfred von Richthofen, pai de Suzane.
No último dia 5, o programa "Domingo Espetacular", da TV Record, mostrou Suzane no apartamento de Barni, em Ubatuba (litoral norte de São Paulo). Ela estava de cabelos curtos e mais gorda.
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O promotor de Justiça Roberto Tardelli deverá pedir nos próximos dias o desmembramento do julgamento de Suzane von Richthofen e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que confessaram ter matado os pais dela, em outubro de 2002. O júri está marcado para o próximo dia 5 de junho.
Segundo o promotor, o julgamento deve ser desmembrado pois as defesas apresentadas por Suzane e pelos irmãos Cravinhos são conflitantes. Eles acusam Suzane de ter planejado o crime enquanto ela diz ter sido induzida por seu então namorado, Daniel, e o irmão dele, Cristian.
TV Record/Divulgação |
Suzane Richthofen passeia no litoral norte de São Paulo |
Os irmãos obtiveram o direito à liberdade provisória em novembro de 2005. Em janeiro, porém, depois da entrevista, eles voltaram a ser presos.
Suzane aguardará o júri em liberdade. Ela foi a primeira a ser solta, em junho de 2005. Na segunda-feira (20), ela foi ao fórum criminal da Barra Funda (zona oeste de São Paulo) para assinar um termo no qual se comprometeu a não sair da cidade de São Paulo até o julgamento.
Luciana Cavalcanti/FI |
Os irmãos Cravinhos quando foram presos, em 2002 |
Na ocasião em que um novo mandado de prisão foi expedido contra os irmãos, o promotor de Justiça responsável pelo caso, Roberto Tardelli, chegou a pedir a prisão de Suzane, alegando que ela estava foragida. O argumento, porém, não foi aceito pela Justiça.
Os três foram denunciados (acusados formalmente) pelo Ministério Público de duplo homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Os Richthofen foram surpreendidos enquanto dormiam e mortos a golpes de bastões, ainda na cama.
Defesa
Quem responde pela defesa de Suzane é o advogado Denivaldo Barni Junior, cujo pai era amigo e colega de trabalho de Manfred von Richthofen, pai de Suzane.
No último dia 5, o programa "Domingo Espetacular", da TV Record, mostrou Suzane no apartamento de Barni, em Ubatuba (litoral norte de São Paulo). Ela estava de cabelos curtos e mais gorda.
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