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23/02/2006
-
08h40
da Folha Online
A Polícia Civil do Rio indiciou na quarta-feira (22) o arquiteto Fernando José Paulino Frascare da Silva, 40, pelas seis mortes ocorridas na garagem do Penha Shopping, durante o temporal do dia 27 de janeiro último. A água invadiu a garagem, localizada no subsolo do shopping, e impediu a fuga das vítimas, que morreram afogadas.
Silva foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção). Segundo o delegado Eduardo Freitas, titular da 22 DP (Penha), há indícios de que o arquiteto agiu com negligência, ao não fazer os cálculos estruturais corretos, de altura e resistência, para a colocação de uma comporta de aço na entrada da garagem, que fica no subsolo do shopping.
"Nos baseamos no laudo da perícia, que revelou falha funcional na obra de contenção da água", afirmou.
Além do laudo, a informação de que alagamento semelhante ocorreu em 1997 também serviu de base para o indiciamento. De acordo com a Polícia Civil, na ocasião não foram registradas vítimas porque a garagem estava em obras.
Para conter a água, o arquiteto havia colocado uma chapa de aço de 80 centímetros na entrada da garagem. O delegado afirma que, após o incidente, o arquiteto optou por aumentar a altura da comporta para 1,20 metro. No dia 27 de janeiro último, a contenção de aço não resistiu à pressão da água.
"Caso não existisse essa comporta, a água teria entrado aos poucos no estacionamento, possibilitando a fuga das pessoas", disse o delegado. A reportagem não conseguiu localizar Silva para comentar o indiciamento.
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Polícia indicia arquiteto por mortes em garagem de shopping no Rio
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A Polícia Civil do Rio indiciou na quarta-feira (22) o arquiteto Fernando José Paulino Frascare da Silva, 40, pelas seis mortes ocorridas na garagem do Penha Shopping, durante o temporal do dia 27 de janeiro último. A água invadiu a garagem, localizada no subsolo do shopping, e impediu a fuga das vítimas, que morreram afogadas.
Silva foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção). Segundo o delegado Eduardo Freitas, titular da 22 DP (Penha), há indícios de que o arquiteto agiu com negligência, ao não fazer os cálculos estruturais corretos, de altura e resistência, para a colocação de uma comporta de aço na entrada da garagem, que fica no subsolo do shopping.
Renzo Gostoli/AP |
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Água arrastou carros na garagem do shopping |
"Nos baseamos no laudo da perícia, que revelou falha funcional na obra de contenção da água", afirmou.
Além do laudo, a informação de que alagamento semelhante ocorreu em 1997 também serviu de base para o indiciamento. De acordo com a Polícia Civil, na ocasião não foram registradas vítimas porque a garagem estava em obras.
Para conter a água, o arquiteto havia colocado uma chapa de aço de 80 centímetros na entrada da garagem. O delegado afirma que, após o incidente, o arquiteto optou por aumentar a altura da comporta para 1,20 metro. No dia 27 de janeiro último, a contenção de aço não resistiu à pressão da água.
"Caso não existisse essa comporta, a água teria entrado aos poucos no estacionamento, possibilitando a fuga das pessoas", disse o delegado. A reportagem não conseguiu localizar Silva para comentar o indiciamento.
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