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27/02/2006
-
08h02
da Folha Online
Por volta das 21h50 de domingo, o Salgueiro abriu os desfiles do Grupo Especial do Rio, numa noite em que duas escolas --Acadêmicos da Rocinha e Acadêmicos do Grande Rio-- estouraram o tempo limite na avenida, que é de 80 minutos. Já a Beija-Flor, última a desfilar, fez um dos melhores desfiles da primeira noite.
Com o enredo "Microcosmos - O que os olhos não vêem, o coração sente", o Salgueiro mostrou alegorias com a cadeia de DNA, insetos, óvulos, espermatozóides, glóbulos vermelhos e brancos. Com toque futurista, a escola abusou das cores. A atriz Luana Piovani foi destaque, sambando no chão.
Ainda na noite de domingo, a chuva e problemas com carros alegóricos atrapalharam o desfile da Rocinha, segunda a se apresentar. Por conta dos carros que emperraram durante a apresentação e também na dispersão, a escola teria ultrapassado em seis minutos o tempo máximo de desfile. Ainda assim, a escola empolgou o público da Marquês de Sapucaí com o enredo "Felicidade não tem preço", que falava sobre o sonho que as pessoas têm de ganhar muito dinheiro.
O principal incidente ficou por conta o segundo carro-alegórico, "Por um sorriso de Criança", que emperrou no começo do desfile e foi ultrapassado por diversas alas. Na metade da apresentação, os integrantes conseguiram colocá-lo de volta no sambódromo --no entanto, fora da ordem original, a temática infantil ficou fora de contexto. Uma fumaça saiu do último carro ainda na concentração.
Já na madrugada de segunda-feira, a Grande Rio também estourou o tempo do desfile (em um minuto). O motivo, porém, não foi a quebra de carros, mas o tamanho das alegorias, acima da média, e novidades que acabaram comprometendo a passagem da escola. Os integrantes das últimas alas aceleraram o passo, mas não foi o suficiente para que a agremiação desfilasse dentro do tempo regulamentar.
A principal novidade ficou por conta de mudanças vistas na comissão de frente e carro abre-alas, que representaram a cultura índigena e também a lenda de Eldorado, como propunha o enredo "Amazonas, o Eldorado é aqui". Em poucos segundos, as dez ocas que formavam a comissão de frente viravam portais dourados.
A Beija-Flor encerrou o primeiro dia de desfiles, com o enredo "Poços de Caldas, derrama sobre a Terra suas águas milagrosas - Do caos inicial à explosão da vida... Água, a nave-mãe da existência". A escola entrou na avenida já pela manhã, por volta das 6h30 e fez um desfile considerado perfeito.
Desfilaram na noite de domingo Salgueiro, Rocinha, Imperatriz, Caprichosos, Vila Isabel, Grande Rio e Beija-Flor. Nesta segunda-feira é a vez de Porto da Pedra, Mangueira, Viradouro, Mocidade Independente, Unidos da Tijuca, Império Serrano e Portela.
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Por volta das 21h50 de domingo, o Salgueiro abriu os desfiles do Grupo Especial do Rio, numa noite em que duas escolas --Acadêmicos da Rocinha e Acadêmicos do Grande Rio-- estouraram o tempo limite na avenida, que é de 80 minutos. Já a Beija-Flor, última a desfilar, fez um dos melhores desfiles da primeira noite.
Com o enredo "Microcosmos - O que os olhos não vêem, o coração sente", o Salgueiro mostrou alegorias com a cadeia de DNA, insetos, óvulos, espermatozóides, glóbulos vermelhos e brancos. Com toque futurista, a escola abusou das cores. A atriz Luana Piovani foi destaque, sambando no chão.
Ainda na noite de domingo, a chuva e problemas com carros alegóricos atrapalharam o desfile da Rocinha, segunda a se apresentar. Por conta dos carros que emperraram durante a apresentação e também na dispersão, a escola teria ultrapassado em seis minutos o tempo máximo de desfile. Ainda assim, a escola empolgou o público da Marquês de Sapucaí com o enredo "Felicidade não tem preço", que falava sobre o sonho que as pessoas têm de ganhar muito dinheiro.
O principal incidente ficou por conta o segundo carro-alegórico, "Por um sorriso de Criança", que emperrou no começo do desfile e foi ultrapassado por diversas alas. Na metade da apresentação, os integrantes conseguiram colocá-lo de volta no sambódromo --no entanto, fora da ordem original, a temática infantil ficou fora de contexto. Uma fumaça saiu do último carro ainda na concentração.
Já na madrugada de segunda-feira, a Grande Rio também estourou o tempo do desfile (em um minuto). O motivo, porém, não foi a quebra de carros, mas o tamanho das alegorias, acima da média, e novidades que acabaram comprometendo a passagem da escola. Os integrantes das últimas alas aceleraram o passo, mas não foi o suficiente para que a agremiação desfilasse dentro do tempo regulamentar.
A principal novidade ficou por conta de mudanças vistas na comissão de frente e carro abre-alas, que representaram a cultura índigena e também a lenda de Eldorado, como propunha o enredo "Amazonas, o Eldorado é aqui". Em poucos segundos, as dez ocas que formavam a comissão de frente viravam portais dourados.
A Beija-Flor encerrou o primeiro dia de desfiles, com o enredo "Poços de Caldas, derrama sobre a Terra suas águas milagrosas - Do caos inicial à explosão da vida... Água, a nave-mãe da existência". A escola entrou na avenida já pela manhã, por volta das 6h30 e fez um desfile considerado perfeito.
Desfilaram na noite de domingo Salgueiro, Rocinha, Imperatriz, Caprichosos, Vila Isabel, Grande Rio e Beija-Flor. Nesta segunda-feira é a vez de Porto da Pedra, Mangueira, Viradouro, Mocidade Independente, Unidos da Tijuca, Império Serrano e Portela.
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