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02/03/2006
-
22h26
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Nove mulheres que participaram do Carnaval de Salvador (BA) receberam a pílula do dia seguinte no primeiro ano em que o projeto de distribuição foi instituído pela prefeitura.
No total, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, 19 mulheres compareceram aos nove postos que funcionaram 24 horas por dia --todos nas proximidades dos três circuitos da folia-- solicitando a prescrição para a utilização do comprimido que impede a formação do embrião desde que seja ingerido até 72 horas depois da relação sexual.
Após uma triagem, os médicos que estavam de plantão nos postos receitaram a pílula para nove carnavalescas --os medicamentos estavam armazenados nas farmácias instaladas dentro das unidades. As demais, segundo a Secretaria da Saúde, foram orientadas a procurar o serviço de planejamento familiar da prefeitura.
Entre as 19h de quinta-feira --quando aconteceu a abertura oficial do Carnaval-- até as 7h de quarta (1º), outras 35 mulheres, além das 19 que queriam a pílula do dia seguinte, também recorreram aos postos municipais em busca de informações sobre métodos contraceptivos.
A assessoria de imprensa da secretaria informou na tarde desta quinta-feira que os coordenadores do projeto ficaram satisfeitos com os resultados e que pretendem manter o programa nos próximos anos.
Nesta quinta, quando lançou a Campanha da Fraternidade na Bahia, o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Geraldo Majella Agnelo, criticou a decisão da prefeitura de oferecer a pílula do dia seguinte às mulheres que procuraram os postos de saúde.
"Esse programa é um incentivo à promiscuidade, à irresponsabilidade. Não podemos aceitar uma coisa dessa", disse o cardeal primaz do Brasil. No total, os postos de saúde da prefeitura que funcionaram durante o Carnaval registraram 7.661 atendimentos.
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Nove recebem pílula do dia seguinte durante Carnaval em Salvador
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da Agência Folha, em Salvador
Nove mulheres que participaram do Carnaval de Salvador (BA) receberam a pílula do dia seguinte no primeiro ano em que o projeto de distribuição foi instituído pela prefeitura.
No total, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, 19 mulheres compareceram aos nove postos que funcionaram 24 horas por dia --todos nas proximidades dos três circuitos da folia-- solicitando a prescrição para a utilização do comprimido que impede a formação do embrião desde que seja ingerido até 72 horas depois da relação sexual.
Após uma triagem, os médicos que estavam de plantão nos postos receitaram a pílula para nove carnavalescas --os medicamentos estavam armazenados nas farmácias instaladas dentro das unidades. As demais, segundo a Secretaria da Saúde, foram orientadas a procurar o serviço de planejamento familiar da prefeitura.
Entre as 19h de quinta-feira --quando aconteceu a abertura oficial do Carnaval-- até as 7h de quarta (1º), outras 35 mulheres, além das 19 que queriam a pílula do dia seguinte, também recorreram aos postos municipais em busca de informações sobre métodos contraceptivos.
A assessoria de imprensa da secretaria informou na tarde desta quinta-feira que os coordenadores do projeto ficaram satisfeitos com os resultados e que pretendem manter o programa nos próximos anos.
Nesta quinta, quando lançou a Campanha da Fraternidade na Bahia, o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Geraldo Majella Agnelo, criticou a decisão da prefeitura de oferecer a pílula do dia seguinte às mulheres que procuraram os postos de saúde.
"Esse programa é um incentivo à promiscuidade, à irresponsabilidade. Não podemos aceitar uma coisa dessa", disse o cardeal primaz do Brasil. No total, os postos de saúde da prefeitura que funcionaram durante o Carnaval registraram 7.661 atendimentos.
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