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04/03/2006
-
15h31
da Folha Online
O Exército ampliou neste sábado a operação que pretende localizar os dez fuzis FAL calibre 762 e a pistola que foram levados ontem (3) do quartel de São Cristóvão (zona norte do Rio). Incursões estão sendo realizadas nas favelas Parque Alegria, Vila dos Pinheiros, Manguinhos e Jacarezinho, além do Complexo do Alemão, ocupado ainda ontem.
Os militares obtiveram na Justiça mandados de busca e apreensão que os autorizam a vasculhar imóveis destas regiões em busca das armas, segundo o coronel José Guimarães Barreto, do Comando Militar do Leste. No total, participam cerca de 600 homens das Forças Armadas e da Polícia Militar.
Segundo o coronel, "as ações não tem previsão para acabar". "Usaremos todos os meios necessários, pelo prazo que for preciso, para recuperar o armamento subtraído do ECT [Estabelecimento Central de Transportes]. Só vamos encerrar quando estivermos com as armas de volta."
O esforço em busca dos fuzis e da pistola começou ainda ontem (3), no complexo do Alemão (zona norte do Rio), que fica próximo à unidade roubada. Até as 15h20 deste sábado, nada havia sido recuperado.
Um Inquérito Policial Militar foi instaurado, a pedido do Comando do Exército, para investigar o roubo. Ele deverá ser acompanhado por um promotor do Ministério Público Militar e pelas polícias Militar e Civil. Há suspeitas de que membros ou ex-membros do Exército tenham participado da ação.
Roubo
O crime ocorreu por volta das 3h50 de sexta (3). Sete criminosos vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT pela parte de trás e seguiram para o Corpo de Guardas, onde renderam parte dos cerca de dez homens que descansavam à espera de seus plantões.
Pelo menos três guardas foram agredidos. O grupo, então, arrombou armários e fugiu --pela porta da frente-- levando os fuzis e a pistola.
Os guardas que foram rendidos ocupam postos de guarda do quartel. Eles se reúnem em trios e se revezam em turnos de duas horas de vigilância por quatro de descanso.
O coronel Fernando Lemos, também do Comando Militar do Leste, disse que o Exército não sabe como os criminosos entraram no quartel --cercado por arame farpado em todo o perímetro-- sem serem percebidos nos postos de guarda. "Só é possível entrar pelos portões."
Durante o inquérito, imagens gravadas pelo circuito interno de câmeras devem ser analisadas.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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O Exército ampliou neste sábado a operação que pretende localizar os dez fuzis FAL calibre 762 e a pistola que foram levados ontem (3) do quartel de São Cristóvão (zona norte do Rio). Incursões estão sendo realizadas nas favelas Parque Alegria, Vila dos Pinheiros, Manguinhos e Jacarezinho, além do Complexo do Alemão, ocupado ainda ontem.
Os militares obtiveram na Justiça mandados de busca e apreensão que os autorizam a vasculhar imóveis destas regiões em busca das armas, segundo o coronel José Guimarães Barreto, do Comando Militar do Leste. No total, participam cerca de 600 homens das Forças Armadas e da Polícia Militar.
Silvia Izquierdo/AP |
Exército ocupa favelas do Rio em busca de fuzis e pistola |
O esforço em busca dos fuzis e da pistola começou ainda ontem (3), no complexo do Alemão (zona norte do Rio), que fica próximo à unidade roubada. Até as 15h20 deste sábado, nada havia sido recuperado.
Um Inquérito Policial Militar foi instaurado, a pedido do Comando do Exército, para investigar o roubo. Ele deverá ser acompanhado por um promotor do Ministério Público Militar e pelas polícias Militar e Civil. Há suspeitas de que membros ou ex-membros do Exército tenham participado da ação.
Roubo
O crime ocorreu por volta das 3h50 de sexta (3). Sete criminosos vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT pela parte de trás e seguiram para o Corpo de Guardas, onde renderam parte dos cerca de dez homens que descansavam à espera de seus plantões.
Pelo menos três guardas foram agredidos. O grupo, então, arrombou armários e fugiu --pela porta da frente-- levando os fuzis e a pistola.
Os guardas que foram rendidos ocupam postos de guarda do quartel. Eles se reúnem em trios e se revezam em turnos de duas horas de vigilância por quatro de descanso.
O coronel Fernando Lemos, também do Comando Militar do Leste, disse que o Exército não sabe como os criminosos entraram no quartel --cercado por arame farpado em todo o perímetro-- sem serem percebidos nos postos de guarda. "Só é possível entrar pelos portões."
Durante o inquérito, imagens gravadas pelo circuito interno de câmeras devem ser analisadas.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
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